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Agropolítica

Paulo Teixeira sobre a importação de arroz: “há uma polarização indevida”

Segundo o ministro, importação de arroz teve diálogo; também falou que governo vai negociar melhor com o setor a MP que limita PIS/Cofins

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Daumildo Júnior | dumildo.junior@estadao.com

10/06/2024 - 12:48

Foto: Daumildo Júnior
Foto: Daumildo Júnior

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse que conversou com o setor que representa o agronegócio na tomada de decisão sobre a importação de arroz. Ele também caracterizou a situação como uma “polarização indevida”.

“Teve conversa com a área do arroz. …Nós conversamos. Agora, no governo passado, teve uma importação de 200 mil toneladas de arroz e nada se falou. E agora virou um problema só para você fazer uma pequena compra de equilíbrio. Então há uma politização, muitas vezes, indevida”, disse Teixeira durante o Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, nesta segunda, 10.

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Na última quinta, 06, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fez o primeiro leilão de compra do arroz, com aquisição de 263,37 mil toneladas. A importação desse cereal é contestada por entidades do setor como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que chegou a entrar com ação no Supremo Tribunal Federal para barrar a compra do arroz.

Teixeira diz que governo vai negociar MP que limita PIS e Cofins

O ministro também comentou sobre a Medida Provisória nº 1.227/2024 que limita o uso do crédito presumido do PIS e Cofins. A MP foi amplamente criticada pelo setor produtivo que já calcula as perdas.

Com o envio da MP, Teixeira disse que o governo irá dialogar com o setor produtivo para alcançar os objetivos em comum. No entanto, ele disse que é preciso que ambos os lados abram exceções e cedam em algumas partes.

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Nessa MP, de um lado estão pedindo equilíbrio fiscal, de outro lado uma bondade imensa com recursos públicos, com subsídios. Vamos dialogar. O ministro da Fazenda vai dialogar. […] Nós precisamos nos entender melhor, conversar melhor, negociar e ceder de ambas as partes. Eu espero que nessa MP todos cedam para a gente chegar em um equilíbrio”, afirmou o ministro.

Presente no evento, o presidente do Instituto Pensar Agro, Nilson Leitão, pontuou que faltou negociação por parte do governo antes de editar a Medida Provisória. “Faltou diálogo. Precisamos desse diálogo. Não pode pegar de surpresa, com uma faca [no setor produtivo]”, disse.

Plano Safra tem data marcada, diz ministro

O ministro do MDA também adiantou as datas de lançamento do próximo Plano Safra. Serão duas datas, uma para o Plano Safra da Agricultura Familiar e outra para o Plano Safra voltado para a agricultura empresarial.

“Dia 25 de junho o presidente Lula deve lançar o Plano Safra [da Agricultura Familiar]. Dia 26 da [agricultura] empresarial”, revelou aos jornalistas.

O Agro Estadão antecipou que os valores para os dois programas de incentivo à agricultura deverá ser de R$ 540  bilhões. Questionado sobre o montante, o ministro resolveu não confirmar.  

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