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Agropolítica

China pretendia retirar embargo do RS antes da gripe aviária, diz Fávaro

Ministro acredita que em 28 dias Brasil possa retomar status de livre de gripe aviária

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Daumildo Júnior | Brasília | daumildo.junior@estadao.com

19/05/2025 - 12:11

Foto: Mapa/Divulgação
Foto: Mapa/Divulgação

O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, indicou que a Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) “deu sinais” de que iria retirar o embargo das exportações de produtos avícolas, como carne e ovos, originados no Rio Grande do Sul. A restrição estava vigente desde que a doença de Newcastle foi detectada na cidade de Anta Gorda (RS) no ano passado. No entanto, isso não deve acontecer mais, já que na sexta-feira, 16, foi confirmado o primeiro caso de gripe aviária em granja comercial no Brasil. O caso também ocorreu em um município gaúcho. 

“A China manteve [suspenso] o Rio Grande do Sul, não o Brasil, até agora. Estava na iminência de voltar a comprar do Rio Grande do Sul. Inclusive na missão do presidente [da República] Lula na semana passada à China, a GACC deu sinais de que estavam satisfeitos com todos os relatórios fornecidos sobre a Newcastle no RS e provavelmente iriam retirar restrições. Infelizmente, agora a restrição veio por outro motivo e para o Brasil todo, no caso da China”, disse o ministro nesta segunda-feira, 19, a jornalistas ao chegar na sede do ministério em Brasília (DF). 

Quanto ao prazo para o que ele chamou de “volta a normalidade”, Fávaro acredita que isso deve acontecer em 28 dias após a desinfecção. Segundo ele, superado esse prazo, o status brasileiro na Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) muda para país livre de gripe aviária. Isso serviria como pontapé para negociar o levantamento das suspensões dos países que embargaram as exportações de frango de todo o território nacional. 

“Os 28 dias são o prazo científico que se extingue o risco do ciclo se perpetuar. Não tendo novos casos, poderemos então dizer com segurança que o Brasil volta ao status de livre de gripe aviária. Certamente, aqueles [países] que restringem o Brasil todo, vão reduzir, provavelmente, só ao Rio Grande Sul ou à Montenegro (RS) e aí, gradativamente, voltando a normalidade”, ressaltou o chefe da Agricultura.

Até a manhã desta segunda, nove parceiros comerciais já haviam anunciado restrições a toda a exportação desta proteína. Desses, cinco (China, África do Sul, União Europeia, México, Coreia do Sul) estão na lista dos dez principais compradores de carne de frango brasileira em 2024. Ao todo, somente esses cinco países, correspondem a 28% do volume negociado no ano passado. 

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