RS encerra colheita de arroz e afasta risco de desabastecimento
Levantamento do Irga aponta que 5,22% da área plantada foi perdida
1 minuto de leitura
15/06/2024 | 13:13
Por: Da Redação
![arroz arroz](https://agro.estadao.com.br/wp-content/uploads/2024/06/arroz.jpg)
O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgou nesta sexta, 14, o relatório final da safra 2023/2024 de arroz. De acordo com os dados, o Rio Grande do Sul colheu 7,16 milhões de toneladas, cerca de 1% a menos do que na safra anterior, que ficou em 7,23 milhões de toneladas.
A produtividade média por hectare ficou em 8.410,21 quilos. Dos mais de 900 mil hectares plantados, 851,6 mil foram colhidos. As perdas chegam a 5,22% de toda a área semeada, o que corresponde a 46,9 mil hectares, e estão mais concentradas na região Central do estado. De acordo com o Irga, aproximadamente 1,5 mil hectares ainda não foram colhidos, o que corresponde a 0,17% do total.
O presidente do Irga, Rodrigo Machado, voltou a ressaltar que não há desabastecimento de arroz, já que a cota gaúcha ficou dentro do esperado. O arroz do Rio Grande do Sul corresponde a 70% da produção nacional.
“Os dados dessa safra comprovam o que Irga já vem manifestando desde o início do mês de maio, que a safra gaúcha de arroz, dentro da sua fatia de produção no mercado brasileiro, garante o abastecimento do país e não há, tecnicamente, justificativa para a importação de arroz no Brasil”, afirmou Machado em nota.
A posição também foi defendida pelo secretário interino da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Márcio Madalena. “Os dados trazidos no relatório superam, inclusive, com pequena margem, as estimativas que tínhamos antes das enchentes. O que nos dá segurança para manter posicionamento de que nunca houve justificativa técnica que comprovasse a tendência de desabastecimento de arroz no Brasil, em função da calamidade pública do Estado”, disse.