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Economia

Newcastle: Ministério da Agricultura declara fim de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul

Emergência zoossanitária é finalizada 20 dias após a confirmação do foco; exportações suspensas para mais de 40 países  ainda não foram retomadas 

1 minuto de leitura 06/08/2024 - 09:45

Por: Fernanda Farias | Porto Alegre | fernanda.farias@estadao.com

Foto: Julia Chagas/Seapi
Foto: Julia Chagas/Seapi

Chegou ao fim a emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul devido ao foco da doença de Newcastle. A declaração do Ministério da Agricultura está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 6. Com isso, as Zonas de Restrição de aves vivas, seus produtos e material genético avícola ficam delimitadas a um raio de 10 km a partir do foco identificado. 

De acordo com a Portaria 706, de 5 de agosto de 2024, a duração da Zona de Restrição será de 60 dias, podendo ser alterada pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, de acordo com a evolução das investigações epidemiológicas e dos trabalhos de vigilância zoossanitária animal que estão sendo executados. 

Foco de Newcastle no RS foi controlado em uma semana 

A identificação do foco da doença de Newcastle em uma granja comercial no município de Anta Gorda  foi confirmada no dia 17 de julho. A partir daí, a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul começou uma operação de guerra para conter o vírus. 

Das 14 mil aves da granja, metade havia morrido em um período de três dias, por isso, houve a notificação do governo estadual e o início das investigações. Barreiras sanitárias foram montadas no entorno da granja para evitar o transporte de animais vivos e materiais como cama de aves, que poderiam carregar o vírus da doença para outros locais. 

Exportações de aves e derivados suspensas

Com a emergência zoossanitária, o Brasil declarou autoembargo das exportações de aves e produtos derivados. Com isso, as vendas foram suspensas para mais de 40 países. No dia 25 de julho, o governo brasileiro comunicou a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) que o foco havia sido controlado.


O setor produtivo aguarda com expectativa a retomada das exportações, especialmente da China, principal mercado do produto brasileiro, responsável por 60% da fatia que foi suspensa.

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