Agropolítica
Portaria que define os 11 novos postos de adidos agrícolas do Brasil é publicada
Agora, o país passa de 29 para 40 postos de representações diplomáticas no exterior; África terá três adidos agrícolas
1 minuto de leitura 06/09/2024 - 09:46
Da Redação
Os onze novos postos de adidos agrícolas do Brasil no exterior foram definidos: Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia. Somados aos 29 que já existiam, o Brasil passa a contar com 40 representações diplomáticas no exterior.
A definição foi publicada em Portaria Interministerial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) no Diário Oficial desta sexta-feira, 6. “Uma grande conquista para o agro brasileiro”, comemorou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, em resposta ao Agro Estadão.
Com a ampliação, sete adidos agrícolas ficarão em embaixadas na África. Para o governo, isso fortalecerá a presença do Brasil em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.
“As novas adidâncias refletem o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou em nota o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
A autorização para o aumento das adidâncias agrícolas foi assinada pelo governo federal em julho. Segundo o Mapa, essa foi a maior ampliação desde que a função foi criada, em 2008.
Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia.
Confira no mapa onde estão os adidos brasileiros.
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