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Agricultura

Frutas que não são frutas? Conheça algumas

Estrutura de culturas como caju, abacaxi, morango e figo influencia desde a poda até a comercialização

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Redação Agro Estadão*

20/09/2025 - 05:00

Foto: Adobe Stock
Foto: Adobe Stock

A compreensão da botânica de culturas agrícolas envolve as “frutas que não são frutas”, conhecidas cientificamente como pseudofrutos. 

Surpreendentemente, muitos alimentos que consumimos diariamente como frutas têm, na realidade, uma classificação botânica diferente. Este entendimento pode abrir novas perspectivas para os agricultores, influenciando desde o manejo das culturas até as estratégias de mercado.

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Afinal, o que são pseudofrutos e por que isso importa?

Os pseudofrutos são estruturas que se assemelham a frutos, mas não se desenvolvem exclusivamente a partir do ovário da flor, como ocorre com os frutos verdadeiros. 

Eles resultam do desenvolvimento de outras partes da flor, como o receptáculo floral, o pedúnculo ou o cálice. Esta distinção é relevante para o produtor rural por várias razões.

Primeiramente, o conhecimento sobre pseudofrutos pode influenciar decisões cruciais de manejo. A compreensão da estrutura única dessas plantas afeta diretamente práticas como poda, adubação e colheita. 

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Por exemplo, ao entender que o morango é um pseudofruto, o produtor pode focar seus esforços no desenvolvimento do receptáculo floral, que é a parte comercialmente valiosa.

Conheça algumas frutas que não são frutas

Caju

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Caju. Foto: Adobe Stock

O caju é um exemplo notável de pseudofruto, onde a parte carnosa e suculenta que consumimos é, na verdade, o pedúnculo floral desenvolvido. O fruto verdadeiro é a castanha, situada na extremidade do pedúnculo. 

Segundo a Embrapa, o cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta tropical, originária do Brasil, adaptada a climas quentes e solos arenosos.

O cultivo do caju oferece uma oportunidade única de dupla exploração comercial. O pedúnculo é utilizado na produção de sucos, doces e cajuína, enquanto a castanha possui alto valor agregado no mercado de nozes. Para o produtor, isso significa a possibilidade de diversificar a renda e reduzir riscos.

Morango

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Morango. Foto: Adobe Stock

O morango é outro exemplo clássico de pseudofruto que surpreende muitos. A parte vermelha e suculenta que consumimos é, na realidade, o receptáculo floral desenvolvido. 

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Os pequenos “pontinhos” na superfície do morango são os frutos verdadeiros, chamados de aquênios.

O cultivo do morango requer atenção especial às condições ambientais. Muitos produtores optam pelo cultivo protegido, que oferece maior controle sobre as condições de crescimento e pode estender a temporada de produção.

O morango tem alto valor de mercado e demanda constante, tornando-o uma opção atraente para produtores que buscam culturas de alto retorno em áreas relativamente pequenas.

Maçã

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Maça. Foto: Adobe Stock

A maçã, amplamente apreciada e cultivada, é outro exemplo de pseudofruto. A maior parte da polpa que consumimos deriva do receptáculo floral, enquanto o fruto verdadeiro é o caroço contendo as sementes. 

A macieira tem grande importância econômica e cultural, sendo cultivada em diversas regiões do Brasil. Variedades como Fuji e Gala são amplamente cultivadas no País, cada uma com características específicas de sabor e adaptação climática.

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Abacaxi

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Abacaxi. Foto: Adobe Stock

O abacaxi é um caso especial entre os pseudofrutos, sendo classificado como uma infrutescência. Toda a estrutura comestível se forma a partir da fusão de várias flores, seus ovários e brácteas. 

Esta formação única resulta em um fruto composto de sabor e aparência distintivos. No agronegócio brasileiro, o abacaxi tem um papel importante, tanto para consumo in natura quanto para a indústria de sucos e conservas. A escolha da variedade certa é crucial. 

No Brasil, variedades como Pérola, Smooth Cayenne e Vitória são amplamente cultivadas, cada uma com características específicas de sabor, tamanho e resistência a doenças.

Figo

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Figo. Foto: Adobe Stock

O figo é um pseudofruto fascinante e complexo. A parte carnosa e doce que consumimos é, na verdade, um receptáculo invertido chamado sicônio, que abriga inúmeros pequenos frutos (aquênios) em seu interior. 

Esta estrutura única oferece uma textura e sabor característicos, apreciados em diversas culinárias ao redor do mundo.

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A polinização do figo é um processo intrigante, geralmente realizado por uma vespa específica. No entanto, muitas variedades cultivadas comercialmente são partenocárpicas, produzindo frutos sem necessidade de polinização.

A produção orgânica de figos tem ganhado espaço, atendendo a um segmento de consumidores que valoriza produtos naturais e sustentáveis.

*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão

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