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FEICORTE 2025

O produto coringa da alimentação bovina

Especialista destaca qual produto deve ocupar o espaço da soja e do milho na alimentação animal devido a alto poder nutricional 

Nome Colunistas

Sabrina Nascimento* | Presidente Prudente (SP)

20/06/2025 - 08:00

Foto: Adobe Stock
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Os grãos secos de destilaria, popularmente conhecidos como DDG, devem ganhar mais espaço na alimentação bovina, podendo ocupar o lugar da soja e do milho. No entanto, a recente abertura do mercado chinês para esse produto deixa um sinal de alerta ao setor, ao menos, no curto prazo. 

O zootecnista e sócio da Costa Agroconfinamento, Tiago Eid Costa, destacou que todo o volume exportado de DDG faz diferença no abastecimento do mercado interno. “Eu acho que o impacto de curto prazo é de se considerar, mas no médio e longo prazo as outras indústrias vão abrindo e as já instaladas irão crescer e a produção é muito grande hoje, girando em torno de 7 mil toneladas por dia”, salientou durante a Feicorte 2025.

No ano passado, segundo dados da Associação Nacional do Etanol de Milho, o Brasil exportou cerca de 900 mil toneladas de DDG. Para 2025, conforme noticiado pelo Agro Estadão, a expectativa é ultrapassar 1,5 milhão de toneladas.

Costa pontua, no entanto, que ao passo em que as exportações forem avançando, o uso de DDG no mercado interno também irá crescer, impulsionado, principalmente, pelos benefícios nutricionais do produto. “O DDG é coringa. Eu acredito que ele vai ser o produto mais usado na alimentação pecuária porque ele [DDG] é uma fonte de muita energia e proteína também. É um produto purinho, oferecendo ao pecuarista uma capacidade operacional muito legal”, reforça. 

Oferta de DDG

Um ponto de atenção no cenário do DDG é o tempo ideal de negociação com a indústria. O especialista diz que este ano foi complicado fazer negócio, devido à capacidade limitada de venda da indústria. “Muitos produtores foram atrás para fechar negócio e as empresas disseram que não tinha mais DDG. Então, assim, a demanda está bem alta”, afirma.

Neste contexto, Costa recomenda que os pecuaristas priorizem a construção de um relacionamento sólido com a indústria fornecedora mais próxima. Assim, os negócios estarão quase totalmente garantidos. “Se eu não tenho relacionamento lá e a gente for na luta, ele vai dar preferência para mim ou para você? Então eles reservam algumas cotas para clientes que estão recolhendo, pessoas que fazem um trabalho sério, retiram, pagam e compram combinado”, aconselha. 

*Jornalista viajou a convite da organização da Feicorte 2025

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