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FEICORTE 2025

Churrasco com carne de 14 raças mostra variedade e sabor da pecuária brasileira

Especialista aponta que ´terroir' da pecuária vem do trato e da alimentação que oferece sabor e textura à carne

Nome Colunistas

Juliana Camargo | Presidente Prudente (SP)

17/06/2025 - 16:28

Foto: Juliana Camargo
Foto: Juliana Camargo

O Terroir do Brasil. É assim que Shiro Nishimura define as possibilidades de sabor da carne brasileira. O pecuarista, e fundador da Confraria da Carcaça Nelore, apresentou o tema na Feicorte 2025 com a palestra ‘Do campo ao prato: o nelore que o Brasil precisa’.  

O termo é uma referência ao mundo do vinho onde o ‘terroir’ é definido pela variedade da uva, o solo, o clima e as práticas de cultivo que resultam no produto final.  

Para Shiro o terroir da carne nasce do capim dado ao boi. E segundo ele, é o que vai dar textura e sabor à carne. “O Brasil é muito grande, com tantas raças, solos e capins […]. Não temos ainda a delicadeza de saborear e classificar tantos terroirs, mas vamos caminhar para isso”, afirma.

E uma prova desse terroir foi a degustação de cortes de 14 raças bovinas, entre zebuínas e taurinas. No ponto alto da feira, a fumaça das grelhas ocupou todo o espaço Beef Hour.

Pecuarista Shiro Nishimura – fundador da Confraria da Carcaça Nelore. Foto: Juliana Camargo

Presidente Prudente: palco da pecuária em SP

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Presidente Prudente (SP), que sedia pela segunda vez consecutiva uma edição da Feicorte, é um importante pólo de produção pecuária do estado de São Paulo.

O rebanho do município é de aproximadamente 1,5 milhão de cabeças e com o avanço das lavouras de cana de açúcar – outra importante atividade econômica na região – a pecuária precisou se especializar ainda mais. Produzir carne com qualidade e em espaços menores.  

A cidade de 250 mil habitantes tem três frigoríficos. Osmar Capuci é dono de um deles, o Naturafrig. Ao Agro Estadão, ele disse que a unidade de Presidente Prudente abate 1 mil cabeças por dia, com 70% da produção destinada ao mercado externo, principalmente para a China que exige um animal jovem, com menos de 30 meses, e por isso paga uma bonificação por arroba do chamado boi China.

“Foi muito bom ter acontecido isso [a intensificação da atividade] porque o nosso rebanho era abatido muito velho. O pecuarista foi se adaptando e hoje a gente abate animais com menos de três anos no Brasil inteiro”, enfatiza o empresário que tem 55 anos no ramo. 

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