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Tarifaço: EUA miram importações de madeira e podem afetar o Brasil 

Governo norte-americano alega que países exportadores estão “despejando madeira” nos EUA

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Redação Agro Estadão

03/03/2025 - 16:58

Foto: Adobe Stock
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Os Estados Unidos abriram uma nova investigação que pode afetar o Brasil. Desta vez, a mira do governo norte-americano são as importações de madeira. 

O memorando publicado no site da Casa Branca no sábado, 1º, afirma que o país tem uma abundância de recursos de madeira que são mais do que adequados para atender às necessidades de produção doméstica. No entanto, políticas federais pesadas impediram a utilização total desses recursos, o que tornou o Tio Sam dependente de produtores estrangeiros. Com isso, o governo de Donald Trump aponta como vital a reversão dessas políticas e o aumento da produção doméstica de madeira para proteger segurança nacional e econômica.

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Apesar de o documento não citar nenhum país, o consultor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, afirmou que a investigação sobre importação de madeira neutralizaria as ações de grandes exportadores, incluindo Canadá, Alemanha e Brasil. Segundo ele, esses países estão “despejando madeira” no mercado norte-americano “às custas da prosperidade econômica e segurança nacional” do país.

A nova decisão de Trump se soma às diretrizes para a aplicação de uma taxa de 25% contra o alumínio importado pelos EUA e a possível reciprocidade de 18% sobre o etanol brasileiro.

Mais tarifas contra a China

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A China, principal parceiro comercial do Brasil, pode enfrentar uma nova rodada de tarifas a partir de terça-feira, 4. Em publicação nas redes sociais, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a intenção de impor uma tarifa adicional de 10% sobre as importações de produtos chineses. Desde o início de fevereiro, os Estados Unidos já aplicam essa mesma taxa sobre compras originadas de Pequim.

Em resposta às novas tarifas, a China está avaliando contramedidas para reagir à ameaça norte-americana. Segundo o Global Times, jornal estatal chinês, as medidas chinesas devem incluir tarifas e restrições não tarifárias, com foco nos produtos agrícolas e alimentícios dos EUA. 

Em fevereiro, Pequim já tinha retaliado o governo norte-americano, impondo tarifas de 10% sobre petróleo bruto, equipamentos agrícolas e automóveis americanos, além de taxas de 15% sobre carvão e gás natural liquefeito.

Além da China, os EUA também devem impor tarifas contra as importações do Canadá e do México. Se isso for feito, o Brasil pode ter a chance de ampliar exportações de carne suína e suco de laranja para o México e café para o Canadá.

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