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Agropolítica

Chile reconhece Paraná como livre de febre aftosa sem vacinação para carne suína

Anúncio feito pelo Mapa abre portas para expansão comercial, enquanto Brasil avança em negociações com China, Vietnã e Japão

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Paloma Custódio | Guaxupé (MG) | paloma.custodio@estadao.com

22/04/2025 - 15:10

Anúncio foi feito em coletiva de imprensa nesta terça-feira - Foto: Guilherme Martimon/Divulgação Mapa
Anúncio foi feito em coletiva de imprensa nesta terça-feira - Foto: Guilherme Martimon/Divulgação Mapa

O Chile reconheceu o estado do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação para carne suína. A confirmação foi dada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Luis Rua, durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 22.

“Ontem mesmo, o ministro da Agricultura do Chile, Esteban Valenzuela, já verbalizou, e isso deve acontecer pessoalmente. Entre hoje e amanhã, deve ser feito esse anúncio, juntamente com o nosso anúncio da abertura do mercado de mel para o Brasil”, destacou Rua. 

CONTEÚDO PATROCINADO

De acordo com o Mapa, além do Paraná, o Chile já reconhece também o Rio Grande do Sul e Santa Catarina como estados livres de febre aftosa sem vacinação para carne suína.

Parceiros comerciais

Também nesta terça-feira, 22, representantes da Alfândega Chinesa (General Administration of Customs China – GACC) realizaram uma visita de rotina ao Brasil para discutir a expansão dos negócios bilaterais. O secretário destacou que, embora não haja confirmação de novas habilitações de plantas frigoríficas, a possibilidade sempre existe.

No início de abril, o governo chinês rejeitou as carnes bovinas de 28 frigoríficos brasileiros indicados pelo Mapa. Na semana passada, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, esclareceu que não se trata de uma rejeição, mas de uma “avaliação”.

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Aos jornalistas, Luis Rua explicou que o processo de solicitar o aval do governo chinês é um procedimento comum e corriqueiro, podendo ser feito tanto por lote quanto por planta. “Mas o Brasil mantém as habilitações [que já tinha]”, afirmou.

Ele ressaltou que a reunião agendada para hoje tem como objetivo discutir o encaminhamento dessas situações. Segundo o secretário, se não houver conformidades em relação às normas chinesas, as empresas citadas deverão resolver os problemas individualmente, seguindo o processo habitual, com a devida orientação e aprovação final.

Em relação ao Vietnã, após a abertura e mercado para a carne bovina brasileira em março, Luis Rua informou que os dois governos estão agora na fase de ajustes técnicos. 

Durante a visita do governo brasileiro ao Japão, também em março, foi confirmada a vinda de especialistas japoneses em saúde animal para avaliar o sistema do Brasil, um passo crucial para a abertura do mercado japonês à carne bovina e para a expansão do acesso da carne suína, atualmente restrito ao estado do Paraná. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa destacou que a expectativa é que a visita ocorra nos próximos dois meses, aguardando apenas a confirmação das datas.

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