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Sustentabilidade

Nestlé chega a 3,8 mil propriedades em programa de café regenerativo

Segundo a empresa, fazendas participantes do programa conseguem, em média, produtividade 60% maior que as demais

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Redação Agro Estadão

12/09/2025 - 19:01

Até 2030, Nestlé quer comprar 50% do café de fazendas que praticam agricultura regenerativa. Foto: Adobe Stock
Até 2030, Nestlé quer comprar 50% do café de fazendas que praticam agricultura regenerativa. Foto: Adobe Stock

A Nestlé anunciou nesta semana que o programa Nescafé Plan no Brasil chegou à marca de 3,8 mil propriedades participantes. A iniciativa busca adaptar e tornar os cafezais mais sustentáveis com práticas de agricultura regenerativa. 

Ao todo, a empresa espera investir no programa mundo afora um bilhão de francos suíços até 2030 e os cafeicultores brasileiros estão entre as prioridades.  “O Brasil, já reconhecido como maior produtor de café arábica e segundo de robusta do mundo, pode assumir a liderança global da produção de robusta nos próximos anos. Esse avanço reforça a relevância do país como origem estratégica para o café da Nestlé em todo o mundo, especialmente no fornecimento de café verde”, indicou em nota o gerente de agricultura para cafés da Nestlé, Rodolfo Clímaco.

As fazendas de cafés participantes do Nescafé Plan estão localizadas nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. Em média, a produtividade dos cafezais que adotam as práticas regenerativas sugeridas pela multinacional aumenta em 60%. 

Os números divulgados mostram ainda que 97% das propriedades aplicam técnicas de uso eficiente da água. Dentro dos níveis de maturidade com as práticas, 76% das fazendas se enquadram como avançadas ou experts, os patamares mais elevados. 

Até 2030, o Nescafé Plan tem como objetivo fazer com que 50% do café comprado globalmente pela Nestlé venha de propriedades que praticam agricultura regenerativa. Só em 2024, 32% do grão comprado pela multinacional veio de fazendas com esse formato de manejo. Além disso, o programa faz parte de um plano de redução em 50% da pegada de carbono da companhia até 2030 e que visa alcançar a neutralidade em 2050.  

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