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Sustentabilidade

COP 30: Carta do Pantanal é apresentada em Campo Grande (MS)

Texto da carta sugere a criação de um plano com políticas ambientais, sociais e econômicas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

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Redação Agro Estadão

01/10/2025 - 12:07

Secretário-adjunto da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Artur Falcette. Foto: Divulgação/Semadesc
Secretário-adjunto da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Artur Falcette. Foto: Divulgação/Semadesc

A Carta do Pantanal foi apresentada nesta terça-feira, 30, durante o evento Pré-COP 30 – Bioma Pantanal, em Campo Grande (MS). O documento, elaborado pelo Fórum Sul-Mato-Grossense de Mudanças Climáticas, foi entregue à diretora-executiva da conferência, Ana Toni, e reúne propostas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas no Pantanal.

Segundo o secretário-adjunto da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Semadesc), Artur Falcette, o processo de construção do texto teve caráter participativo. “As entidades que representam os diversos atores da sociedade terão autonomia para colher qualquer tipo de participação, de modo que possamos incorporar essas contribuições no material final. Essas organizações terão legitimidade para, em nome de seus setores, apresentar as propostas”, afirmou.

O documento destaca que o Pantanal tem convivido com secas severas, enchentes e incêndios de grande escala, além de deficiências históricas em infraestrutura de saúde, educação, acesso e saneamento. Como resposta, o texto sugere a criação de um Plano Integrado de Desenvolvimento Sustentável, que articule políticas ambientais, sociais e econômicas nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Entre as recomendações estão o pagamento por serviços ambientais, estímulo à bioeconomia, turismo sustentável e fortalecimento da infraestrutura científica.

O texto também pede a institucionalização de mecanismos de participação social e defende que as políticas de preservação considerem povos indígenas, comunidades ribeirinhas e quilombolas, além de produtores rurais. “Ignorá-los é tratar a conservação de forma superficial e meramente teórica”, alerta o documento. Para ver a carta na íntegra, clique aqui.

A Pré-COP 30: Bioma Pantanal contou com a presença de cerca de 400 pessoas, incluindo autoridades estaduais e nacionais, representantes da sociedade civil, comunidade acadêmica e setor produtivo.

*Com informações da Semadesc

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