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Pitaia: como cultivar e quais são os benefícios para a saúde
Saiba mais sobre essa planta rica em propriedades nutritivas e que pode ajudar a prevenir uma série de doenças
3 minutos de leitura 07/12/2022 - 11:11
Por: Summit Agro
O Brasil, com suas dimensões continentais, surpreende pela quantidade de frutas cultivadas no País. Uma dessas espécies que tem chamado a atenção, tanto porsuas propriedades para a saúde quanto por ser uma boa opção para produtores rurais, é a pitaia.
A pitaia é o fruto de diferentes tipos de cactus dos gêneros Hylocereus e Selenicereus; originárias da América Central, as plantas também são cultivadas no Brasil, China e Israel. Devido ao seu formato escamoso e pontudo, o fruto também é conhecido como fruta-do-dragão.
A polpa da pitaia tem um leve sabor adocicado (que varia de intensidade de acordo com o tipo) e é rica em uma série de vitaminas e minerais. Por isso, apesar da introdução recente no País (que ocorreu em São Paulo, na década de 1990), a pitaia se popularizou rapidamente e tem sido cada vez mais procurada por quem busca um estilo de vida saudável.
Existem três espécies principais de pitaia que são comercializadas: a pitaia-branca (que tem a casca rosada e a polpa branca), a pitaia-amarela (com a casca amarelada e a polpa branca) e a pitaia vermelha (com casca e polpa avermelhadas).
Os frutos podem pesar de 100 gramas a 1 quilograma e, apesar de poucas diferenças entre as espécies, todos são ricos em vitaminas C, B1, B2 e B3, ferro, cálcio, fósforo e zinco.
Quais são os benefícios da pitaia para a saúde?
1 . Melhora o sistema imunológico
A pitaya é rica em vitamina C, que melhora a imunidade, e, além disso, possui grandes quantidades de antioxidantes que previnem radicais livres.
2. Beneficia o sistema cardiovascular
A fruta também é rica em fibras, e a variedade de casca vermelha não possui gordura saturada. Além disso, as sementes contém gorduras poliinsaturadas, que ajudam a aumentar o colesterol bom (HDL).
3. Auxilia na digestão e no emagrecimento
Cada 100 gramas de pitaia contém cerca de 11 gramas de fibras. Essa abundância de fibras ajuda na estabilização do açúcar no sangue e no melhor funcionamento do sistema digestivo, além de causar uma maior sensação de saciedade.
Outra presença que auxilia o sistema digestivo são os oligossacarídeos. Eles aumentam a produção de probióticos que ajudam a digestão e auxiliam no tratamento de infecções do sistema digestivo.
4. Previne doenças crônicas
Os elementos presentes na pitaia têm sido alvo de estudos em uma série de campos da medicina. Já há relações da presença de antioxidantes e o combate a diferentes tipos de câncer, e os ácidos linoleicos (gorduras boas) auxiliam na redução do colesterol e combatem doenças cardíacas. Além disso, a fruta também pode ajudar a melhorar a pressão arterial e apresenta qualidades anti-inflamatórias.
Apesar de todos os benefícios para a saúde, a pitaia não deve ser consumida em excesso. A quantidade de fibras e suas características laxativas podem causar diarreia leve quando o consumo é alto, recomenda-se ingerir até 100 gramas por dia.
Como cultivar pitaia?
Com a procura crescente e um bom teor produtivo, os produtores rurais começaram a investir no cultivo da pitaia. Ela se adapta muito bem a diferentes regiões brasileiras, podendo ser plantada em solo de 30 metros a 700 metros acima do nível do mar.
Como é da família dos cactos, a planta resiste bem a condições adversas, mas atinge seu melhor potencial produtivo em climas com temperatura média entre 18ºC e 26ºC. Os volumes de precipitação indicados são de 500 milímetros a 700 milímetros de chuva, e também é importante que não haja alagamento dos solos.
Em boas condições, uma planta de pitaia pode produzir até 20 quilogramas de frutas. A planta produz desde o primeiro ano e estabiliza no quarto ano, a produtividade pode chegar a 20 toneladas por hectare. Atualmente, o valor de mercado varia conforme região e época do ano, podendo chegar até R$ 50 por quilo, assim, um hectare pode render R$ 100 mil
Fonte: Universidade Federal de Lavras, Unimed, Universidade de Passo Fundo, Ceagesp
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