Inovação
Rizobacter investe R$ 1 milhão em novo laboratório de avaliação de adjuvantes
Além do novo laboratório, dentro do complexo de Londrina, a Rizobacter já tinha uma unidade para controle de qualidade e outra para biológicos, um dos focos da companhia

Broadcast Agro
07/06/2024 - 12:31

São Paulo, 7 – A empresa de microbiologia agrícola Rizobacter, de origem argentina e presente em mais de 50 países, anunciou a inauguração de um novo laboratório para avaliação de adjuvantes e de formulações agrícolas em Londrina (PR). O investimento foi de cerca de R$ 1 milhão, informou o gerente de produtos Rafael Liu. As novas instalações ficam dentro do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Produção da Rizobacter Brasil na cidade paranaense.
“Estamos vivendo um momento na agricultura onde os pequenos detalhes em termos de investimento podem fazer total diferença”, afirmou. “O adjuvante é parceiro ideal para o agricultor por ter aplicação mais eficiente e segurança nas condições que estamos. Ele pode ser usado em associação com aplicação de herbicidas, fungicidas ou inseticidas para potencialização.”
Além do novo laboratório, dentro do complexo de Londrina, a Rizobacter já tinha uma unidade para controle de qualidade e outra para biológicos, um dos focos da companhia. Segundo Liu, a empresa tem um pipeline de lançamentos de novos produtos ainda entre esse ano e até 2026.
O executivo lembra que 2023 foi um ano de redução de preços das commodities, o que levou produtores a fazerem investimentos de forma mais gradual e conforme a necessidade. Com isso, a expectativa é de que a receita do período – calculada entre julho do ano passado e o fim de junho de 2024 – seja um pouco menor ou igual a do período anterior.
“O próximo ano vai depender muito da expectativa em relação a preço de commodities e clima, mas a expectativa natural é termos crescimento”, disse. “Com os novos produtos, a projeção é de aumento nas vendas. Estamos prevendo trazer tecnologias premium, mais disruptivas, com foco em atender alguns problemas que estão sendo observados a nível de campo.” Futuramente, também existe a possibilidade de se começar a produção de fertilizantes foliares, acrescentou, mas ainda sem data.

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