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Economia

Nos EUA, ASA avalia que guerra comercial com China favorece soja do Brasil

Segundo a associação, países com colheitas abundantes, como o Brasil, estarão prontos para atender demandas resultantes do embate

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Broadcast Agro

07/03/2025 - 14:44

Foto: Adobe Stock
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Uma nova guerra comercial entre os Estados Unidos e a China pode ampliar as dificuldades econômicas dos produtores de soja norte-americanos, que ainda não se recuperaram completamente dos conflitos tarifários de 2018, no primeiro governo de Donald Trump, disse em nota a American Soybean Association (ASA). Isso porque, com a aplicação de tarifas pelos EUA, produtores de soja do Brasil e de outros países com colheitas abundantes estarão “prontos para atender qualquer demanda resultante do embate”.

“Como principal cultura de exportação dos EUA, a soja e seus produtores enfrentam impactos enormes e desproporcionais por causa das interrupções no fluxo de comércio, particularmente para a China, que é nosso maior mercado”, escreveu o presidente da entidade, Caleb Ragland.

Segundo Ragland, os agricultores estão frustrados com as medidas tarifárias de Trump, destacando que os associados não apoiam o uso de tarifas como tática de negociação.

De acordo com o comunicado, o México é o segundo maior comprador da soja em grãos, de farelo e de óleo dos EUA, enquanto o Canadá é o quarto maior cliente para o farelo. Fora isso, os EUA importam a maior parte do potássio que usa do Canadá, além de outros insumos agrícolas e equipamentos.

Diante disso, a ASA pediu, no comunicado, para que a administração “reconsidere essas tarifas e as potenciais tarifas futuras mencionadas pelo presidente Trump, além de continuar as negociações com os três países que incluam soluções não tarifárias”.

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Desde que tomou posse para um segundo mandato nos EUA, Trump anunciou tarifas de 25% sobre importações do México e do Canadá, além de tarifa adicional de 10% sobre importações chinesas. Em resposta, os canadenses divulgaram planos de tarifar em 25% quase US$ 100 bilhões em importações dos EUA, enquanto a China aplicará tarifas retaliatórias de 10% sobre a soja, além de limitar o acesso ao mercado. O México prometeu aplicar medidas retaliatórias, ainda não divulgadas.

Na quinta-feira, 6, um dia depois de adiar a cobrança de tarifas de 25% sobre carros importados do Canadá e do México por um mês, Trump decidiu também postergar pelo menos até 2 de abril a cobrança de novas alíquotas para produtos mexicanos e canadenses que constam no Acordo EUA-México-Canadá (USMCA, na sigla em inglês). As impostas à China seguem em vigor.

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