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Economia

Mapa atualiza casos suspeitos de influenza aviária em granjas

Amostras coletadas em granjas comerciais em SC e TO passam por novas fases de investigação, enquanto RS diminui barreiras em estradas

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Redação Agro Estadão* | Atualizada às 11h09

23/05/2025 - 08:58

Foto: Ascom Seapi/Divulgação
Foto: Ascom Seapi/Divulgação

Em nota publicada na noite de quinta-feira, 23, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que ainda estão em curso as investigações relacionadas a um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO) e a uma granja de pintinhos de cinco dias em Ipumirim (SC) — amostras coletadas nos dias 15 e 17 de maio respectivamente. 

“As análises iniciais apontaram para resultados com baixa carga viral ou possível degradação do material genético viral, o que inviabilizou o sequenciamento direto do vírus”, diz a nota.

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O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em São Paulo (LFDA-SP), unidade do Mapa e credenciada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), está utilizando o protocolo internacional para esses casos. “As amostras estão sendo inoculadas em ovos embrionados com o objetivo de isolar o patógeno e aumentar a quantidade de material genético disponível para a realização de provas complementares”, explicou a pasta. 

Este procedimento já foi aplicado em 33 de 1.529 amostras de casos suspeitos nos últimos 12 meses, representando cerca de 2,2% do total. O Mapa assegura que todas as etapas seguem rigor técnico e padrões internacionais, sendo prioridades da defesa agropecuária brasileira.

Santa Catarina — horas antes da manifestação do Ministério, o governo catarinense informou, em nota, que embora a causa da mortalidade das aves ainda esteja em investigação, não se tratava de gripe aviária. “A informação foi confirmada pelo Mapa na manhã desta quinta-feira (22), por meio de laudo oficial, onde informou não se tratar de caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade”, explica a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária de SC.

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Segundo a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), o diagnóstico definitivo sobre o episódio deve ser conhecido em até uma semana. Enquanto isso, as ações de vigilância seguem intensificadas. “É natural que aumentem as notificações diante do alerta máximo emitido para prevenção. Isso mostra que as pessoas estão atentas e colaborando para manter o status sanitário do estado”, destacou a Cidasc.

Casos de doenças respiratórias em aves sob investigação

O Mapa investiga 12 casos de doenças respiratórias em aves, incluindo os de Aguiarnópolis (TO) e Ipumirim (SC), conforme atualização do painel Síndrome Respiratória e Nervosa em Aves. Essas investigações podem indicar gripe aviária, Doença de Newcastle (DNC) ou outras enfermidades.

Localização das investigações com coleta de amostras

UFMunicípioData atendimento Espécie principalTipo de exploraçãoSituação
RSGaurama19/05/2025galinhadoméstica – subsistênciaInvestigação em curso
PAEldorado do Carajás19/05/2025galinhadoméstica – subsistênciaInvestigação em curso
PAEldorado do Carajás21/05/2025galinhadoméstica – subsistênciaInvestigação em curso
TOAguiarnópolis15/05/2025galinhadoméstica – comercialInvestigação em curso
CEIcapuí21/05/2025batuiruçu-de-axila-pretasilvestre – vida livreInvestigação em curso
CESalitre06/05/2025galinhadoméstica – subsistênciaInvestigação em curso
BAIlhéus21/05/2025pombosilvestre – vida livreInvestigação em curso
ESCastelo21/05/2025biguásilvestre – vida livreInvestigação em curso
SCConcórdia21/05/2025galinhadoméstica – subsistênciaInvestigação em curso
SCIpumirim17/05/2025galinhadoméstica – comercialInvestigação em curso
RSCapela de Santana21/05/2025galinhadoméstica – subsistênciaInvestigação em curso
MSAngélica20/05/2025galinhadoméstica – subsistênciaInvestigação em curso
Fonte: Painel Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves — Atualizado em 23/05 às 08h30

Atualmente, o Brasil tem dois focos confirmados de gripe aviária: um em Montenegro (RS), em granja comercial, e outro em Sapucaia do Sul (RS), em aves silvestres de zoológico público.

Barreiras sanitárias no RS são reduzidas

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul, a partir de sexta-feira (23/5), vai reduzir para quatro o número de barreiras sanitárias contra a gripe aviária na área de foco em Montenegro (RS). 

A decisão, segundo nota da pasta, se deve à conclusão da primeira etapa de vistorias em propriedades rurais no raio de dez quilômetros do foco e à ausência de novos casos. Até o momento, 2.805 veículos foram abordados e desinfetados. 

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O governo gaúcho concluiu na quarta-feira, 21, o processo de desinfecção da granja que teve o primeiro caso de gripe aviária em aves comerciais do país. Caso não haja registro de novos focos da doença no período de 28 dias a contar do dia 22 de maio, o Brasil poderá se autodeclarar livre da doença naquela região.

Atualmente, as exportações de carne de frango, de todo o território brasileiro, estão suspensas para 21 destinos.

*Com informações do Broadcast Agro

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