Economia

Gripe aviária: ovos de granja gaúcha são descartados em 3 estados

Só no Paraná foram mais de 10 milhões de ovos destruídos; Mapa e secretarias estaduais atuam para conter possível disseminação da doença em incubatórios

Redação Agro Estadão | Atualizada às 10h50

19/05/2025 - 10:38

Incubatórios localizados em Minas Gerais, Paraná e no próprio Rio Grande do Sul receberam os ovos férteis provenientes da granja de Montenegro (RS) com foco de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), popularmente conhecida como gripe aviária. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A granja produzia ovos fecundados destinados à produção de aves, não para o consumo. O Mapa orientou a destruição do material como medida sanitária preventiva, seguindo o Plano Nacional de Contingência da Influenza Aviária.

A Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná identificou 12 mil unidades desses ovos em um incubatório do estado. Como medida preventiva, todos os ovos que estavam na propriedade foram eliminados, somando mais de 10 milhões de unidades (10.163.130). O trabalho de descarte deve ser encerrado nesta segunda-feira, 19.

Já em Minas Gerais, o governo descartou 450 toneladas de ovos férteis rastreados da mesma origem. Essa ação foi executada na região Centro-Oeste do estado. As autoridades mineiras informaram que o rastreamento continuaria e novos descartes podem ocorrer.

Ainda na sexta-feira, o governo do RS confirmou a eliminação de aves e ovos na propriedade em Montenegro. Uma Nota Técnica, divulgada na noite desse domingo, 18, informava a “conclusão do descarte de ovos férteis no incubatório localizado em Soledade (RS)” e que seguiam os trabalhos de limpeza e desinfecção da granja foco.

Apesar das medidas preventivas em andamento, o Ministério da Agricultura e Pecuária informou, em nota, que “não há comprovação de que tais ovos estejam contaminados com vírus da gripe aviária e que todas as medidas necessárias para proteção da avicultura nacional estão sendo adotadas, reforçando o compromisso do Mapa com a sociedade e com o setor produtivo”.