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Economia

Exportações de carne suína têm alta no acumulado de 2025, mas recuam em julho

Apesar da queda mensal no volume embarcado, há alta nas receitas; reestruturação no fluxo de vendas mantém projeções positivas, aponta ABPA

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Redação Agro Estadão

08/08/2025 - 11:10

Entre janeiro e julho de 2025, Brasil exportou 848,8 mil toneladas da proteína animal - Foto: Adobe Stock
Entre janeiro e julho de 2025, Brasil exportou 848,8 mil toneladas da proteína animal - Foto: Adobe Stock

As exportações brasileiras de carne suína (entre in natura e processados) mantêm uma trajetória de alta, considerando o acumulado de 2025. Entre janeiro e julho de 2025, o país enviou ao exterior 848,8 mil toneladas da proteína animal. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o volume supera em 12,9% o total registrado no mesmo período de 2024, que foi de 752,1 mil toneladas.

Há alta também em receita: 26,7%, com mais de US$ 2 bilhões registrados nos sete primeiros meses de 2025, contra US$ 1,6 bilhão no mesmo período do ano anterior.

No entanto, olhando apenas o resultado de julho, houve um recuo de 8,3% no volume exportado, chegando a 126,8 mil toneladas. No mesmo mês do ano passado, o país embarcou 138,3 mil toneladas.

Apesar da queda em volume, houve crescimento de 2,2% em receita no comparativo mensal: US$ 316,1 milhões em julho deste ano, contra US$ 309,4 milhões no sétimo mês de 2024.

Ricardo Santin, presidente da ABPA, destaca uma notável reestruturação no fluxo de exportações de carne suína do Brasil este ano, o que, segundo ele, são projeções positivas de fechamento. “Se antes tínhamos uma maior dependência de um único destino, agora vemos um fluxo equilibrado, com certa proporcionalidade de volume entre as nações importadoras, o que permitirá ao setor manter um fluxo sustentável de exportações ao longo deste ano, com projeções positivas de fechamento”, disse, em nota. 

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Os principais compradores da carne suína do Brasil em julho foram:

  • Filipinas: 31,5 mil t (+15,8%);
  • Chile: 14,5 mil t (+38,2%);
  • China: 11,9 mil t (−39,4%);
  • Japão: 9,2 mil t (−18,9%);
  • Vietnã: 6,7 mil t (+20,5%);
  • Singapura: 6,1 mil t (−45,7%);
  • México: 6,1 mil t (+8,8%);
  • Hong Kong: 6,1 mil t (−42,6%);
  • Uruguai: 5,3 mil t (+6,7%);
  • Argentina: 3,2 mil t (+722,1%).

Estados exportadores

Alguns dos principais estados exportadores registraram retração no resultado de julho. Santa Catarina, líder nacional, exportou 64,5 mil toneladas no mês — queda de 14,5% em relação a julho de 2024. O Rio Grande do Sul, segundo maior exportador, também apresentou desempenho negativo, com 29,3 mil toneladas embarcadas, recuo de 3%. 

O destaque entre as maiores quedas, porém, foi de Mato Grosso — quarto principal estado exportador — que embarcou apenas 2,8 mil toneladas, com retração expressiva de 27,3% no comparativo anual.

Entre os grandes exportadores, apenas Paraná (18,8 mil toneladas; +1,9%) e Minas Gerais (3,4 mil toneladas; +4,1%) escaparam da queda e registraram leve crescimento no período. Os estados figuram, respectivamente, como terceiro e quarto maiores exportadores. 

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