Cotações
Suíno: cotação sobe mais de 5% no mês e favorece poder compra do produtor paulista
Em igual intervalo, os principais insumos utilizados na suinocultura oscilam entre queda e leve alta.
1 minuto de leitura 15/08/2024 - 09:18
Por: Rafael Bruno | São Paulo | rafael.bruno@estadao.com
O poder de compra de suinocultores paulistas vem avançando nesta parcial de agosto frente a julho, emplacando o sétimo mês consecutivo de aumento. De acordo com o Centro De Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esse cenário favorável ao produtor está atrelado às fortes altas nos preços médios de comercialização do animal vivo no mercado independente.
Em São Paulo, o suíno vivo, pronto para abate e a retirar na granja, fechou a quarta-feira,14, a R$ 8,31 o quilo, uma valorização de 5,06% em um mês. Em igual intervalo, o milho, média Campinas (SP), tem uma leve alta de 0,32%, negociado nesta quarta a R$ 59,39 a saca de 60 kg. Já o Indicador da Soja Esalq/BM&F – Paranaguá, apresenta uma queda 6,6% no mês, com a saca do grão negociada a R$ 128,12. Quanto ao farelo, co-produto da soja utilizado na alimentação animal, apresenta certa estabilidade. Conforme dados da consultoria Safras & Mercado, a tonelada segue negociada entre 1.980 e 2.000, preços de compra e venda, respectivamente.
Segundo pesquisadores do Cepea, além da melhora nas vendas da carne suína, verificado principalmente no início do mês, a oferta reduzida de animais em peso ideal para abate também tem impulsionado os preços negociados.
No mercado atacadista da grande São Paulo, o quilo da carcaça suína acumula uma alta de 5,74% no mês, comercializado, em média, a R$ 12,35.
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