Economia

Após inspeção, Chile pode reabrir mercado para carne de aves brasileiras

Missão técnica avaliou granjas e frigoríficos no RS e SC; embargo está em vigor desde maio

Redação Agro Estadão

11/08/2025 - 09:29

O Chile pode retirar a restrição para a compra de carnes de aves brasileiras nos próximos dias. Uma missão chilena esteve no Rio Grande de Sul e em Santa Catarina, na última semana, para avaliar as medidas e os controles conduzidos pelo estado para a contenção dos focos de Newcastle, em 2024, e de Influenza Aviária, neste ano.

Segundo a Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul (Seapi), o país manifestou a aprovação pela reabertura do mercado avícola brasileiro. O Chile suspendeu as importações em maio. Canadá, China, Macedônia do Norte, Malásia, Paquistão, Timor-Leste e União Europeia também mantém o embargo, segundo a última atualização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

De acordo com a Seapi, o itinerário da missão incluiu visitas a granjas e frigoríficos de Montenegro, São Sebastião do Caí e Anta Gorda, além das Inspetorias de Defesa Agropecuária de Montenegro, Guaporé e Rio Pardo. As informações reunidas durante a missão vão embasar a reabertura do mercado chileno ao setor avícola do Brasil.

“A reabertura do mercado chileno é importante para o Rio Grande do Sul e para o país. É a retomada da economia e a certificação da eficiência e da qualidade do Serviço Veterinário Oficial do Estado”, enfatizou o secretário da Agricultura, Edivilson Brum.

Segundo a secretaria, a equipe conseguiu demonstrar os controles realizados no estado, responder a questionamentos sobre a condução dentro das diretrizes do Programa Nacional de Sanidade Avícola e alinhar procedimentos que estejam em equivalência com os adotados no Chile.

Uma comitiva do Peru também integrou a missão, que contou com a participação de integrantes do Mapa. A equipe peruana visitou granjas de genética e fábrica de ração nos municípios de Montenegro e Gramado. O país retirou o embargo à proteína brasileira no mês passado.

*Com informações da Seapi (RS)