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Economia

Governo federal nomeia 11 novos adidos agrícolas

Profissionais vão atuar junto com as representações diplomáticas brasileiras no exterior para promover e defender os interesses do agronegócio do Brasil

2 minutos de leitura 15/11/2024 - 13:43

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Paloma Custódio | Brasília

Foto: Adobe Stock
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O governo federal nomeou 11 novos adidos agrícolas para exercer a função junto a representações diplomáticas brasileiras no exterior. Esses profissionais são responsáveis por identificar oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o setor agropecuário nacional, por meio da interlocução com representantes dos setores público e privado, sociedade civil e academia.

A missão dura até quatro anos consecutivos, não prorrogáveis. Em nota, o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, disse que os novos postos vão fortalecer ainda mais as oportunidades para o setor, “o que resultará em mais empregos e renda para os brasileiros, ampliando nossa presença global e garantindo mais competitividade para o Brasil no cenário internacional”.

Em julho, o governo federal assinou um decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos, o que permitiu a nomeação dos 11 novos adidos. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União. Confira os nomeados e os locais de atuação:

  • Vanessa Medeiros: Emirados Árabes Unidos 
  • Frederique Abreu: Nigéria
  • Fabiana Alves: Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul)
  • Diego Leonardo Rodrigues: Turquia 
  • Luciana Gomes: Argélia 
  • Silvio Luiz Testaseca: Bangladesh 
  • Dalci de Jesus Bagolin: Malásia (incluindo Brunei) 
  • Virgínia Carpi: Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau) 
  • Priscila Moser: Costa Rica 
  • Rodrigo Padovani: Chile 
  • Marlos Vicenzi: Irã
Adidos agrícolas | Imagem: Mapa

Imagem: Mapa

Abertura de mercados

Desde o início de 2023, o Brasil conseguiu entrar em 277 novos mercados internacionais para produtos agropecuários, sendo o mais recente para exportação de gelatina e colágeno para o Peru. Por isso, “a ampliação de adidâncias reforça a crescente relevância da agropecuária brasileira e o papel fundamental dos adidos agrícolas, que atuam diretamente em negociações e na abertura de mercados para os produtos brasileiros”, disse em nota o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua.

Atualmente, o Brasil possui adido agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois profissionais), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas na França), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã.

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