Preço da maçã cai 11,84% no atacado em fevereiro | Agro Estadão
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Preço da maçã cai 11,84% no atacado em fevereiro

Levantamento da Conab aponta que também houve queda no valor da banana e da laranja

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Broadcast Agro

28/03/2025 - 14:34

Foto: Gustavo Froner/CNA
Foto: Gustavo Froner/CNA

O preço da maçã nos principais mercados atacadistas registrou queda de 11,84% em fevereiro, em relação ao mês anterior, informa a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que divulgou o 3º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort). “A diminuição ocorreu diante de um aumento na colheita da variedade gala, o que resultou em uma maior oferta da fruta em diversos Centrais de Abastecimentos (Ceasas)”, disse a estatal em comunicado.

Ainda de acordo com o documento, a oferta da fruta só não foi mais intensa porque as companhias atacadistas preferem estocar as frutas, exercendo controle da oferta, para que os preços não caiam ainda mais.

A pesquisa da Conab considera as cinco frutas (laranja, banana, mamão, maçã e melancia) e as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA).

Conforme a Conab, também houve queda no preço da banana, cuja baixa chegou a 3,59% na média ponderada, “influenciada pela menor demanda e pelo aumento da produção da nanica, principalmente nos Estados de São Paulo e Santa Catarina”, comentou a estatal.

A laranja apresentou preço próximo da estabilidade no mês passado. “A fruta chegou ao registrar queda ligeira de 1,52%”. “A indústria passou a exigir menos laranjas para a produção por causa da qualidade do produto. Consequentemente, os preços caíram para o setor industrial e restaram mais frutas para consumo no atacado e varejo”, explicou.

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Segundo a Conab, mamão e melancia tiveram acréscimos nos preços no período analisado. A valorização das cotações da melancia na maioria das Ceasas pode ser atribuída à diminuição da produção goiana e da safra gaúcha, a ser finalizada no mês de março. Cenário semelhante ocorreu com o mamão. “A diminuição da colheita em importantes regiões produtoras, como o norte do Espírito Santo e o sul da Bahia, influenciou na oferta do produto nas Ceasas, refletindo-se nos preços de comercialização”, relatou.

Hortaliças

No segmento de hortaliças, a pesquisa da Conab verificou queda no preço da cenoura em fevereiro. “Os preços caíram 8,01% na média ponderada, mesmo com a oferta do produto praticamente estável”, disse a estatal. A batata registrou preços próximos da estabilidade, embora tenha atingido alta de 0,95%.

Já a cebola, a alface e o tomate ficaram mais caras no último mês, destacou a Conab. No caso da cebola, a alta era esperada por causa da concentração da oferta do Sul do País, em especial em Santa Catarina. As cotações, no entanto, “ainda não se recuperaram das quedas registradas no segundo semestre de 2024, situando-se em níveis inferiores ao início de 2024”.

Para a alface, a elevação de preço alcançou 24,94% na média ponderada de fevereiro. As condições climáticas adversas, com registro de fortes chuvas e as seguidas ondas de calor nas áreas de produção paulistas, por exemplo, prejudicaram o desenvolvimento e a qualidade do produto, reduzindo a oferta.

Já o tomate teve uma alta média ponderada de 19,69%. Ainda assim, pode-se dizer que o preço está em recuperação, pois, em várias Ceasas, as cotações continuam abaixo de fevereiro do ano passado.

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