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Economia

Colômbia abre mercado para semente de setária

Neste ano, o país já havia autorizado a abertura de mercado para sementes de coco e grãos secos de destilaria

Nome Colunistas

Fernanda Farias | Porto Alegre | fernanda.farias@estadao.com

04/11/2024 - 08:40

Foto: Adobe Stock
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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recebeu o anúncio de que a Colômbia autorizou a abertura de mercado para sementes de setária do Brasil – uma espécie forrageira usada na alimentação de gado de corte. Em nota, o Mapa destaca que as sementes de setária são resistentes e atendem à demanda de produtores interessados em soluções de forragem que otimizem a produtividade e a sustentabilidade na criação de animais. 

Neste ano, Colômbia abriu mercado também para sementes de coco e grãos secos de destilaria. “Em 2023, a Colômbia representou um mercado de US$ 1,3 bilhão para as exportações agrícolas brasileiras”, diz a nota do Mapa.

Com essa autorização, o Brasil alcança 192 aberturas de mercado neste ano, e totaliza 270 novos mercados em 61 destinos desde o início de 2023. Segundo o Mapa, o mês de outubro teve o segundo maior resultado da série histórica no comércio internacional.

“Foram abertas 34 novas oportunidades em 12 países, número próximo ao registrado ao longo de todo o ano de 2019, quando foram contabilizadas 35 aberturas”, ressalta o Mapa. O desempenho fica atrás apenas de setembro deste ano, com 55 novos mercados em 14 países.

Em nota, a pasta destaca algumas autorizações como algodão em pluma e caroço para a Arábia Saudita; sementes de milho, sorgo, soja e braquiária para o Gabão; amêndoas de cacau e erva-mate para os países da União Eurasiática (Rússia, Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão); sêmen e embriões de ovinos e caprinos para Cuba; frutos secos de macadâmia para o Japão; e carne de ovinos e caprinos para o Catar.

“A abertura de novos mercados é uma prova de que o Brasil possui atributos demandados nos dias atuais, como sanidade, sustentabilidade, competitividade e confiabilidade do serviço sanitário e do setor produtivo brasileiro, reconhecidos em mais de 200 nações e territórios”, destaca em nota o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua. 

Ele também pontua o aumento de adidos agrícolas, de 29 para 40, como importantes para a expansão de mercados e crescimento das exportações brasileiras. Segundo o Mapa, em setembro, as vendas do agronegócio para o mercado externo somaram US$ 14,19 bilhões (+3,6%); e nos últimos doze meses o resultado foi de US$ 166,19 bilhões (+ 1,8%).

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