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Agricultura

Agricultura biossalina é aposta para comunidades do Semiárido

Projeto “Sal da Terra” promete ampliar acesso à água e garantir renda a agricultores do Nordeste

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Redação Agro Estadão

16/09/2025 - 12:33

Erva-sal, planta forrageira estudada pela Embrapa, adaptada a solos salinos e clima árido. Foto: Clarice Rocha/Embrapa
Erva-sal, planta forrageira estudada pela Embrapa, adaptada a solos salinos e clima árido. Foto: Clarice Rocha/Embrapa

Um novo projeto promete transformar a salinidade, antes vista como problema, em oportunidade para agricultores do Semiárido nordestino. Batizada de “Sal da Terra”, a iniciativa vai investir R$ 20 milhões em pesquisas e ações de campo para aproveitar águas salobras e rejeitos da dessalinização na produção de alimentos, forragem, tilápias e microalgas.

A proposta de agricultura biossalina foi desenvolvida pela Embrapa e pelo Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A meta é meta ampliar o acesso à água e fortalecer a produção agropecuária em comunidades que já contam com dessalinizadores do Programa Água Doce, do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

Segundo o pesquisador Diogo Porto, que participou da articulação do projeto, a agricultura biossalina, caracterizada pelo uso produtivo de águas salobras, já vem sendo estudada pela Embrapa há anos. Os trabalhos incluem pesquisas com plantas tolerantes ao sal e o uso de forrageiras resistentes. “A proposta do projeto é fortalecer a agricultura biossalina como tecnologia social, integrada ao processo de dessalinização, para ampliar o acesso à água, a produção de alimentos e a geração de renda”, disse.

O Sal da Terra terá duas frentes. Uma de pesquisa, com ensaios em plantas resistentes ao sal, uso do concentrado salino na nutrição animal e monitoramento da qualidade de água e solo. Outra de transferência de tecnologia, que inclui capacitação de agricultores e implantação de áreas demonstrativas.

Com duração de três anos, o projeto será coordenado pela Embrapa Semiárido em parceria com outros centros da estatal e a Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Os recursos vêm do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (FNDCT), operado pela Finep e gerido pela Funarbe.

*Com informações da Embrapa.

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