Tudo sobre AgroSP
SP: produtores têm até 15 de julho para enviar relatório de cancro/greening
Relatório semestral é obrigatório para todos os citricultores, independente da idade das plantas

Redação Agro Estadão
16/06/2025 - 09:34

Os citricultores devem entregar até 15 de julho o relatório de cancro e greening (HBL) à Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA).
De acordo com a secretaria, a declaração deve ser enviada através do sistema informatizado de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE). É necessário incluir o resultado das vistorias trimestrais para cancro cítrico e greening realizadas entre 1.º de janeiro e 30 de junho de 2025 em todas as plantas cítricas da propriedade.
“A entrega dos relatórios com dados reais permite que a equipe técnica da Defesa Agropecuária tenha informações precisas sobre a dispersão e incidência de pragas, possibilitando um melhor direcionamento das ações de defesa fitossanitária e de políticas públicas”, diz o texto da SAA.
A Portaria MAPA n.º 317, de 21 de maio de 2021, instituiu o Programa Nacional de Prevenção e Controle ao HLB (PNCHLB), e desde então a eliminação de plantas sintomáticas passou a ser obrigatória apenas para pomares com idade igual ou inferior a oito anos. O monitoramento e controle do psilídeo, no entanto, é obrigatório em todos os pomares, independente da idade.
No estado de São Paulo, a entrega do relatório é obrigatória para todos os produtores independente da idade das plantas. O atraso ou a não entrega sujeita o produtor às sanções previstas no Decreto Estadual n.º 45.211, de 19 de setembro de 2000.
Cancro cítrico: doença é causada pela bactéria xanthomonas citri pv. citri, que ataca todas as variedades e espécies de citros. Provoca lesões em folhas, frutos e ramos e, quando em alta incidência, provoca desfolha e queda de frutos.
Greening (HBL): é causado pela bactéria candidatus liberibacter spp., e disseminado pelo psilídeo diaphorina citri. A doença acomete todas as plantas cítricas, e não tem cura: uma vez contaminada, não é possível eliminar a bactéria da planta, que fica agindo como fonte de inóculo para contaminação de outras plantas. O greening é hoje a doença que mais ameaça a citricultura no mundo.

Newsletter
Acorde
bem informado
com as
notícias do campo
Mais lidas de Tudo sobre AgroSP
1
Recuperação de nascentes ajuda no combate a queimadas em SP
2
Polinização pode gerar R$ 4,2 bilhões ao agro paulista
3
Resíduos do camarão podem beneficiar produção de etanol
4
Faesp pede que alíquota de importação da borracha natural seja mantida
5
Impasse entre indústria e produtores trava revisão do Consecana-SP
6
Agfintechs crescem e viram alternativa para suprir demanda por crédito rural

PUBLICIDADE
Notícias Relacionadas

Tudo sobre AgroSP
SP e Banco Mundial anunciam R$ 1,1 bilhão para o agro sustentável
Com duração de seis anos, programa visa aumentar renda de produtores familiares e melhorar infraestrutura de cooperativas e agroindústrias

Tudo sobre AgroSP
Barretos 70 anos: veja 10 curiosidades sobre a maior festa de peão da América Latina
Com mais de 130 shows musicais e 150 apresentações culturais, a festa ocorre entre 21 e 31 de agosto

Tudo sobre AgroSP
Laser mede com precisão níveis de carbono em solos agrícolas
Pesquisa da Embrapa revela que, no Cerrado, práticas de manejo sustentáveis aumentam em até 50% a matéria orgânica disponível

Tudo sobre AgroSP
São Paulo reduz focos de incêndio em 51% em julho
Segundo dados do Inpe, resultado também ficou abaixo da média histórica para o mês
Tudo sobre AgroSP
Entrave no Consecana-SP permanece e nova precificação é adiada
Enquanto aguarda nova reunião, setor de cana enfrenta cenário de incertezas e impactos no planejamento da safra
Tudo sobre AgroSP
Impasse entre indústria e produtores trava revisão do Consecana-SP
Unica e Orplana trocaram acusações públicas às vésperas da assembleia sobre a nova metodologia de precificação da cana-de-açúcar
Tudo sobre AgroSP
Faesp pede que alíquota de importação da borracha natural seja mantida
Tarifa de 10,8% pode cair para 3,2% e incentivar entrada de borracha asiática no Brasil, o que afetaria competividade do produto brasileiro
Tudo sobre AgroSP
Cientistas criam bioplástico mais resistente com resíduos de laranja
Pesquisa desenvolvida em SP aponta caminhos para aproveitar descarte da indústria da laranja e reduzir dependência de plásticos derivados de petróleo