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Assistência técnica gratuita impulsiona produtividade no campo
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Assistência técnica gratuita impulsiona produtividade no campo

A estratégia de crescimento da propriedade é definida com a ajuda de um técnico, que acompanha de perto a evolução do plano ao longo de dois anos

11/09/2025 - 08:00 | Por: Estadão Blue Studio e Faesp

Foto: Divulgação Faesp/Senar

Assistência técnica gratuita impulsiona produtividade no campo

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    Mais de 3 mil produtores rurais de São Paulo ingressaram em 2025 no Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), que oferece acompanhamento gratuito em todas as regiões do Estado. Os objetivos são melhorar a gestão das propriedades rurais, aumentar a produtividade e a renda dos produtores, além de promover a disseminação de tecnologias e práticas sustentáveis.

    A iniciativa ganhou grande impulso neste ano, o terceiro desde que passou a ser disponibilizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de São Paulo (Senar SP). Em 2023, foram iniciadas 27 turmas, seguidas por 34 no ano passado e multiplicadas para 105 neste ano. As turmas, cada uma com cerca de 30 produtores rurais, são organizadas pelos sindicatos locais filiados à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).

    “Como a iniciativa tem despertado grande interesse, certamente serão ainda mais turmas no ano que vem”, anuncia Jair Kaczinski, gerente técnico do Senar SP. O programa é iniciado a cada mês de setembro, depois de uma reunião de sensibilização com interessados nas cidades em que o ATeG é oferecido.

    Os candidatos precisam se comprometer a repassar informações corretas sobre a propriedade e permanecer disponíveis para receber uma vez por mês o técnico de campo designado para o acompanhamento, além de visitas eventuais dos supervisores do programa. Cada técnico de campo atua em 30 propriedades, enquanto cada supervisor fica responsável por 15 técnicos de campo.

    A assistência técnica contínua, prestada ao longo de dois anos, é o grande diferencial do programa. Trata-se de uma oportunidade rara, já que apenas 10% das propriedades rurais contam com esse serviço, de acordo com o Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Durante as visitas do técnico de campo, que se estendem por quatro horas, o produtor recebe orientações e pode ter suas dúvidas esclarecidas.

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    Planejamento estratégico

    Depois dos primeiros contatos, em que se estabelece uma relação de afinidade e confiança, o produtor fornece ao técnico uma série de informações, como área da propriedade, produção, estrutura, renda e despesas. Esses dados geram um diagnóstico que será a base do planejamento estratégico, processo em que o técnico cruza o contexto específico da propriedade com parâmetros estabelecidos pelos chamados “cadernos de campo”, que trazem dados estatísticos e outras informações de cada tipo de cultura.

    Sair de um certo patamar para outro exige adequação tecnológica e capacitação profissional complementar. O técnico de campo propõe, então, um plano de evolução, mostrando aonde a propriedade pode chegar, em termos de produção e faturamento, e quais investimentos serão necessários ao longo do processo.

    “Basicamente é apresentada uma proposta dizendo assim: a receita da sua propriedade hoje é x, com investimento y poderá chegar a z. Topa seguir adiante?”, descreve Kaczinski. Ele ressalta que o produtor é claramente informado de que os resultados não são garantidos e que há riscos envolvidos. “Mas um planejamento bem realizado e executado, feito a partir de informações corretas, costuma levar aos resultados projetados”, acrescenta.

    Para que a evolução ocorra da forma esperada, o produtor aprende a tratar sua propriedade rural como empresa. Um dos procedimentos mais importantes é calcular corretamente os custos, levando em conta variáveis diversas, como fertilizantes, combustíveis, energia elétrica, valor da terra nua, força de trabalho familiar, depreciação de equipamentos e benfeitorias, entre outras.

    As visitas mensais do técnico têm o propósito de avaliar os resultados e estimular as eventuais correções de rota necessárias. Ao final do programa, espera-se que o produtor tenha criado condições de seguir caminhando com as próprias pernas e continue participando das diversas ações do Senar/SP.

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    Publicado em : 11/09/2025 - 08:00

    Por: Estadão Blue Studio e Faesp - 3 minutos de leitura

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