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Quais são as melhores raças de gado de corte?

Pecuária de corte cresce com melhoria genética e já responde por 10% do PIB brasileiro

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16/11/2022 - 12:34

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A importância da produção de carne bovina na economia nacional vem crescendo nos últimos anos. A pecuária de corte movimenta quase R$ 750 bilhões por ano, o que representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Um rebanho de 187 milhões de cabeças ocupa um espaço limitado de 165 milhões de hectares de pasto; portanto, o crescimento do faturamento do setor depende, principalmente, do aumento da produtividade do gado de corte.

Nesse sentido, a escolha da melhor genética é o primeiro passo para alavancar a produção de carne. Conheça as melhores raças de gado de corte para pecuária brasileira.

Angus

De origem europeia, o boi Angus se adaptou ao clima brasileiro, sobretudo nas regiões mais frias. Esses animais têm fertilidade elevada, facilidade de parto e boa longevidade, além de um desenvolvimento precoce, o que permite que estejam prontos para o abate em ciclos mais curtos.

A carne do Angus é reconhecida mundialmente pela suculência, maciez e excelente marmoreio, o que garante alto valor de mercado, sendo muito procurada por restaurantes e boutiques de carne premium. Além disso, a raça possui boa conversão alimentar, maximizando o ganho de peso.

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Brahman

O gado de corte Brahman é indicado para a produção de carcaças com alto rendimento industrial. Esses animais possuem uma grande capacidade de adaptação a climas extremos, tanto quentes quanto frios, e apresentam resistência a parasitas e doenças tropicais.

Os machos são valorizados para cruzamento com outras raças, como Nelore, devido à sua genética superior. As fêmeas possuem excelente fertilidade e um longo ciclo reprodutivo, com capacidade de reprodução até os 20 anos. Além disso, a raça também é utilizada para produção leiteira em algumas regiões.

Brangus

Brangus foi desenvolvido, de forma simultânea, no Brasil, nos Estados Unidos, na Austrália e na Argentina. (Fonte: Word Imagens/Reprodução)

Fruto do cruzamento entre Brahman e Angus, o gado Brangus combina a rusticidade do primeiro com a qualidade da carne do segundo. Adaptado a climas variados, é especialmente eficiente em confinamento, onde apresenta altos índices de ganho de peso e rendimento de carcaça de até 60%.

A carne do Brangus é conhecida pela maciez e marmoreio, características que aumentam sua procura em mercados especializados. Além disso, a raça é valorizada por sua resistência a doenças e por ser uma opção versátil para produtores que buscam qualidade.

Canchim

Desenvolvida no Brasil, a raça Canchim é resultado do cruzamento entre Charolês e Zebu, criando um animal adaptado ao clima tropical e com excelente produtividade. Esses animais possuem alta resistência ao calor, boa fertilidade e precocidade, sendo ideais para cruzamentos industriais.

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A carne do Canchim é reconhecida por sua qualidade, e os animais possuem rápido ganho de peso, tornando-se uma escolha eficiente para pecuaristas que buscam otimizar a produção em áreas de pastagem restritas.

Guzerá

O Guzerá é uma raça zebuína que se destaca pela sua rusticidade e multifuncionalidade. Os machos podem atingir até 950 kg, e as fêmeas têm alta fertilidade. Além de sua função como gado de corte, a raça é amplamente utilizada na produção de reprodutores.

Esses animais são altamente resistentes a períodos de seca e conseguem manter seu peso mesmo em condições adversas. A carne é valorizada pela sua qualidade, e os animais também apresentam aptidão para a produção de leite.

Hereford

A raça Hereford é amplamente reconhecida por sua eficiência alimentar, longevidade e fertilidade. Originária da Inglaterra, adaptou-se bem ao clima brasileiro, especialmente em regiões de clima temperado.

Os animais possuem excelente rendimento de carcaça e um ciclo de engorda relativamente curto, entre 20 e 26 meses, garantindo alta rentabilidade. Sua carne é valorizada por ser macia, suculenta e bem marmorizada.

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Nelore

Os primeiros animais Nelore chegaram ao Brasil no final do século 18. (Fonte: Word Imagens/Reprodução)

Representando 80% da produção de carne brasileira, o Nelore é a base da pecuária nacional. De origem indiana, adaptou-se perfeitamente às condições tropicais do Brasil, desenvolvendo resistência natural a parasitas e suportando altas temperaturas.

A raça é conhecida pela longevidade reprodutiva e pela qualidade de sua carcaça, que apresenta bom índice de gordura, garantindo boa aceitação no mercado interno e externo.

Senepol

O Senepol é uma raça ideal para produção de carne em regiões de clima quente, devido à sua grande adaptabilidade ao calor e umidade. Esses animais apresentam ciclo de engorda curto e alta conversão alimentar, o que os torna eficientes em sistemas de pastagem e confinamento.

Sua carne é suculenta, e os animais possuem temperamento dócil, facilitando o manejo. A rusticidade e a resistência a doenças também são fatores que tornam o Senepol uma raça cada vez mais popular no Brasil.

Tabapuã

Conhecido como o “Zebu brasileiro,” o Tabapuã é fruto do cruzamento de diversas raças zebuínas. Com alta docilidade e rendimento de carcaça, é uma raça muito procurada tanto para confinamento quanto para sistemas a pasto.

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Os machos apresentam rápido ganho de peso, com abate ideal aos 30 meses. Além disso, a raça possui aptidão leiteira, o que amplia sua versatilidade na produção.

Simental (Nova)

De origem europeia, o Simental é uma raça de dupla aptidão, mas seu uso como gado de corte tem ganhado destaque no Brasil. Os animais possuem grande porte, rápida taxa de crescimento e excelente rendimento de carcaça, com carne macia e saborosa.

O Simental também é conhecido por sua resistência e adaptabilidade, sendo uma ótima opção para cruzamentos industriais em sistemas de confinamento e pastagem.

Charolês (Nova)

Originária da França, a raça Charolês é amplamente conhecida por sua carne de qualidade e pelo rápido ganho de peso. Os animais possuem porte avantajado, o que garante alta produtividade de carne magra com bom rendimento de carcaça.

Além disso, o Charolês é frequentemente usado em cruzamentos para melhorar a qualidade genética de rebanhos brasileiros, contribuindo para o aumento da eficiência produtiva.

Fonte: Canchim, Coinma, Boi Saúde, Associação Brasileira das Indústrias Exportadores de Carne (Abiec)

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