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Feromônio: como a substância pode mudar a agricultura

Hormônio sexual de insetos é usado como método natural para evitar infestações

2 minutos de leitura 14/01/2021 - 14:05

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Há anos os feromônios são utilizados na agricultura, sendo muito importantes no combate a pragas e insetos em plantações de castanhas e amêndoas. E um trabalho recente indica que essas substâncias podem ser utilizadas de forma ainda mais ampla. 

Com 30 anos de uso, as combinações químicas agem de maneira natural e sustentável no combate a pragas, ajudando produtor, agronegócio e meio ambiente. Cientistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) acreditam que os feromônios são uma alternativa racional e sadia para diminuir o uso de inseticidas.

Como funcionam os feromônios

Os feromônios, também conhecidos como feromonas, são hormônios sexuais de mamíferos e insetos que atraem os animais em períodos de acasalamento. Para auxiliar no combate às pragas, o produto deve ser pulverizado nas plantações ou em locais próximos, criando uma espécie de nuvem da substância na região, utilizada de formas específicas para repelir cada inseto. 

Feromônios e lagarta-do-cartucho

Lagartas-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) são uma praga que afeta e destrói lavouras de milho, soja e algodão no Brasil. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), a espécie causou prejuízos de R$ 34 bilhões a agricultores brasileiros em 2017.

Para auxiliar no combate a esses insetos, o feromônio age confundindo sexualmente as lagartas. Como a principal preocupação é a procriação, que gera aumento exorbitante da praga, a substância química tem o objetivo de impedir a reprodução. Os feromônios atrapalham os machos na fecundação dos óvulos das fêmeas, diminuindo consideravelmente a proliferação e evitando os prejuízos.

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Feromônios e formigas-cortadeiras

Especialistas da Universidade de Sussex e da Universidade de Bath fizeram uma pesquisa em terras brasileiras sobre o uso dos feromônios no combate às formigas-cortadeiras, que são bastante prejudiciais para a silvicultura de eucalipto, gerando prejuízos anuais de R$ 8 bilhões para os produtores.

Para tentar vencê-las, os pesquisadores coletaram feromônios com esponjas moleculares, utilizaram computadores para calcular a quantidade ideal da substância a ser expelida e decidiram criar uma espécie de armadilha química. Para isso, colocaram as esponjas em locais estratégicos próximos às plantações com um pouco de inseticida, atraindo as formigas-cortadeiras para uma região em que seriam eliminadas pelo veneno sem afetar as culturas.

Riscos de gerar resistência

Alguns céticos da técnica afirmaram que os insetos-praga poderiam desenvolver algum tipo de resistência às substâncias utilizadas para controle, não correspondendo aos sinais químicos lançados pelos feromônios sintéticos em um futuro próximo. 

Em respostas às dúvidas e aos questionamentos sobre a efetividade da ação, Ricardo Miranda, CEO da Provivi, empresa referência no desenvolvimento dessa tecnologia, afirmou que isso não deve acontecer com os feromônios. Ele defende que a eficiência é muito alta e a possibilidade de resistência é baixa, porém, caso aconteça, o grupo de cientistas responsáveis está preparado para mudar os componentes do produto.

Fonte: SBA1, Summit Agro Estadão, Neo Feed, Info Escola.

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