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Entenda tudo sobre a criação de aves cage free

Método de criação sem gaiola oferece bem-estar para os animais e garante a produção de ovos de alta qualidade

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06/01/2020 - 16:45

A criação de aves livres de gaiolas é uma realidade no mundo todo e começa a ganhar espaço no Brasil. Caracterizado como um modelo consciente e livre de crueldade, o sistema de produção cage free proporciona bem-estar aos animais e traz resultados positivos na qualidade dos ovos.

O sistema cage free chegou como um substituto do modelo convencionado e com grande participação no mercado brasileiro, o de criação intensiva. Nesse sistema, a prioridade é a alta produtividade, enquanto questões importantes, como a qualidade de vida das aves, são deixadas de lado. Em muitos casos, as poedeiras passam toda a sua vida produtiva confinadas em gaiolas apertadas, sofrendo com estresse e trato desumanizado.

Agora, o cenário está mudando. Apesar de ainda ser muito comum, a criação intensiva tem perdido espaço no mercado, principalmente depois que países e empresas multinacionais se posicionaram a favor de um modelo que priorize o bem-estar dos animais e a qualidade do produto. Países como Nova Zelândia e participantes da União Europeia, por exemplo, já proibiram o método de criação convencional com o uso de gaiolas, enquanto marcas como McDonald’s, Burger King, Spoleto e até mesmo Disney e Walmart já se comprometeram a usar apenas ovos cage free até 2025.

Ainda que o movimento ande a passos lentos no Brasil, as mudanças podem ser vistas por aqui. De acordo com a Humane Society International (HSI), organização que preza pelo tratamento humanizado na criação de aves, em um ano houve aumento de 10 vezes no número de empresas brasileiras comprometidas com a causa, interessadas em abolir o consumo de ovos de criações intensivas.

Mudanças no perfil do consumidor

Entre diversos fatores, a substituição por criação de aves cage free pode ser um retrato na mudança de perfil do consumidor. De acordo com dados do Instituto Akatu, o consumo consciente cresceu no Brasil, e pelo menos 38% da população afirmam aplicar mais de cinco hábitos conscientes em seu dia a dia.

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Isso mostra o quanto a conscientização, sobretudo quanto ao bem-estar animal, passou a fazer parte da rotina do brasileiro. A pesquisa também aponta que quatro a cada dez brasileiros afirmam que pagariam mais por um produto que não agredisse o meio ambiente.

Esse novo perfil do consumidor gera transformações inevitáveis no mercado, incentivando empresas a mudarem seu posicionamento para se adequarem à nova demanda. A presença de uma certificação, expedida pelo Instituto Certified Humane Brasil, é uma das provas da mudança no nível de exigência do mercado e aponta para uma preocupação crescente do consumidor quanto à origem dos produtos que consome.

Porém, a implementação de um sistema de criação de aves cage free ainda tem muitos desafios e deve ser aliada à entrega de um produto de alta qualidade, com cuidados em todas as etapas do processo.

Criação de aves cage free

A criação de galinhas soltas, livres de gaiolas, não é a única característica do sistema cage free, ao contrário do que muitos imaginam. A verdade é que esse método exige uma série de cuidados que garantam o bem-estar das aves e a segurança do alimento. Os padrões foram estabelecidos pela Humane Farm Animal Care (HFAC), instituição internacional que tem como representante no Brasil o Instituto Certified Humane, e devem ser seguidos à risca para garantir a certificação do criadouro.

O primeiro ponto é que as poedeiras são criadas dentro de galpões, sem acesso direto a pasto e sem contato com outras aves e animais. Essa medida auxilia no controle de doenças e pode ajudar o produtor na criação sem o uso de antibióticos preventivos, que são proibidos pela certificação. A medicação das aves só é permitida pelo Instituto em caso de tratamento de doenças.

Além disso, todos os outros aspectos do bem-estar do animal devem ser observados. A dieta das aves precisa ser balanceada e livre de ingredientes que tenham origem animal em sua composição. A debicagem, processo cruel ainda comum na criação intensiva, também é proibida, caso o produtor deseje obter a certificação que comprove o bem-estar dos animais.

Fonte: Certified Humane Brasil

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