Economia circular no agronegócio: o que é e como aplicar? | Agro Estadão
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Economia circular no agronegócio: o que é e como aplicar?

Na economia circular, todos os recursos voltam para a cadeia produtiva, unindo aspectos ambientais e financeiros

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19/06/2020 - 16:49

Não é de hoje que o agro procura ser mais sustentável — tanto por demanda dos consumidores ou ganhos financeiros quanto pela consciência de seu papel no mundo. Nesse sentido, a aplicação da chamada “economia circular” é uma das ideias que mais podem contribuir para isso, pois nela, em resumo, substitui-se o modelo tradicional de produção, consumo e descarte dos recursos por outro em que tudo volta para a cadeia produtiva. Portanto, uma mudança do linear para o circular.

O gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Davi Bomtempo, explicou o conceito em entrevista ao Estadão: “Não existe lixo na economia circular. Todo resíduo é recurso a ser utilizado de alguma forma, seja para empregar novamente na mesma cadeia produtiva ou em outra, na produção de diferentes produtos”. Dessa forma, mais do que um conceito sustentável, a economia circular também é uma oportunidade para o agronegócio. 

Mais do que reciclagem

Bomtempo explica que é comum pensar em reciclagem quando esse assunto é introduzido, mas que a economia circular vai muito além disso, pois é a ideia de aproveitar todos os recursos ao máximo, ao longo do processo, buscando formas de produzir riquezas extraindo menos insumos da natureza. 

Dentro desse conceito, a reciclagem é uma das estratégias possíveis, é claro, mas criar equipamentos que possam receber manutenção de forma mais simples, funcionando por mais tempo sem serem trocados, também é uma forma de trabalhar com esse conceito. 

No agro, um setor que trabalha tão próximo da natureza, esses ideais podem ser aplicados de forma ainda mais ampla e integrada. Aproveitar os dejetos de animais como adubo orgânico para as plantas e o uso dos restos de plantas como parte da ração dos animais são práticas bastante simples e já adotadas em muitos locais. 

Outro exemplo interessante vem do setor sucroalcooleiro, que aplica princípios circulares desde o início da produção. Por exemplo, o controle de pragas, de maneira geral, é feito de forma biológica, evitando o uso de insumos químicos não renováveis, além disso procura-se aproveitar tudo o que é possível da cana-de-açúcar: o açúcar e o etanol, que são os produtos principais; o bagaço e o melaço, os quais servem de matérias-primas para outras indústrias; e outros resíduos, que são aproveitados para produzir eletricidade ou como fertilizantes. Dessa forma, além de ajudar o meio ambiente, é possível maximizar os ganhos que seriam obtidos com a mesma produção. 

Fonte: Estadão e Agência de Notícias da Universidade de São Paulo.

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