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Summit Agro

Conheça o mercado de ervas medicinais no Brasil

Mapa estimula a produção de ervas medicinais, mercado que já gera receita de R$ 88,5 milhões no Paraná

2 minutos de leitura 26/06/2021 - 10:53

Por: Summit agro

No Brasil, o uso de plantas medicinais para prevenção e cura de doenças é uma das heranças deixadas pela cultura indígena. Variedades como arruda, boldo, romã e babosa são usados até hoje para fazer tratamentos preventivos ou de cura.

Novos produtos com potencial de mercado

A flora brasileira é bastante rica em ervas medicinais, importantes objetos de estudo na obtenção de princípios ativos para as indústrias farmacológicas ou terapêuticas. 

Com a intenção de construir uma nova cadeia produtiva de valor, uma iniciativa entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou 26 ervas nos biomas brasileiros com potencial de serem inseridas no mercado medicinal.

As cadeias de valores são sistemas produtivos que utilizam os recursos de forma sustentável, contribuindo para a conservação ambiental e o desenvolvimento econômico. Denominado ArticulaFito, esse projeto é considerado o maior mapeamento de espécies de plantas medicinais, aromáticas, condimentares e alimentícias já realizado no Brasil.

Na parte fitoterápica, estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças, as pesquisas abordam:

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  • extrato seco e chá medicinal de calêndula; 
  • extrato seco e chá medicinal de espinheira-santa; 
  • chá medicinal de guaco; 
  • produtos tradicionais de capim-cidreira; 
  • pó de carapiá; 
  • semente de umburana; 
  • chá de cavalinha; 
  • pílula artesanal de babosa; 
  • chá medicinal de hortelã; 
  • semente de sucupira;
  • extrato de pilocarpina das folhas de jaborandi.

Paraná e Santa Catarina são destaques na produção de plantas medicinais

Em consonância com esse desenvolvimento, o Paraná já apresenta uma área de 6 mil hectares ocupada com espécies medicinais, condimentares e aromáticas. O cultivo rende uma produção anual média de 18,6 mil toneladas e uma receita de R$88,5 milhões.

Segundo a Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do estado, são 154 municípios do Paraná que produzem camomila, ginseng brasileiro e óleo essencial de menta japonesa. 

Já no estado de Santa Catarina, o Mapa, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) desenvolvem um projeto-piloto para estimular a produção de chás, óleos, plantas medicinais e aromáticas. O objetivo é fortalecer a cadeia produtiva e de negócios sustentáveis no estado. 

O projeto começou a ser desenvolvido em 2019, e a primeira oportunidade identificada foram os óleos essenciais. As ações do projeto fazem parte do “Programa Bioeconomia Brasil — Sociobiodiversidade” lançado pelo Mapa para ampliar alianças produtivas e o acesso a esse mercado.

Para o desenvolvimento do setor, porém, seus agentes defendem um mapeamento das melhores regiões produtoras, para que grandes empresas farmacêuticas possam se conectar com os produtores.  

Fonte: IPECE, Portal FioCruz, Governo do Brasil, Mapa, Agência de Notícias do Paraná.

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