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Summit Agro

Boi gordo: tudo o que você precisa saber para iniciar uma produção

Com maior rebanho bovino comercial do mundo, Brasil é um dos principais responsáveis pela produção global de Boi Gordo

2 minutos de leitura 15/08/2024 - 09:27

Por: Summit Agro

O Brasil possui 213 milhões de cabeças de gado, o que torna o País o detentor do título de maior rebanho bovino comercial do mundo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pecuária brasileira também é a maior exportadora global de carne do animal e deve ser tornar a maior produtora do alimento no mundo até 2025.

Para alcançar esses títulos, a produção de Boi Gordo vem passando por melhorias que possibilitam o crescimento do volume produzido, mesmo com redução de cabeças de gado ou da área de criação. Para aumento da produtividade, o sistema extensivo utilizado em 75% das propriedades pode ser substituído ou associado ao semiconfinamento ou confinamento.

Além disso, técnicas de manejo do gado, como suplementação da nutrição, e cuidados com o bem-estar e o comportamento do animal podem acelerar a engorda do boi e garantir a qualidade da carne produzida. Para tanto, o pecuarista deve selecionar o método mais adequado para a criação de acordo com as condições de sua propriedade.

Primeiros passos na produção do Boi Gordo

Para começar a produzir, o pecuarista deverá escolher a raça a ser criada e o sistema de criação. Esses dois fatores vão influenciar no volume de aplicação de recursos para começar a produzir, bem como nos índices de produtividade do gado de corte e no retorno do investimento.

As raças predominantes no Brasil são as zebuínas, como nelore, tabapuã e brahman e guzerá, por terem exigências nutricionais menores e apresentarem maior resistência a doenças. Entretanto, de São Paulo até o Rio Grande do Sul, as raças taurinas, como charolês, angus, braford e seus cruzamentos com zebuínos são as mais encontradas.

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O sistema de criação influencia diretamente na nutrição animal e no desenvolvimento do corpo dele. Ainda que o sistema extensivo seja o mais praticado no País, a associação com os sistemas semi-intensivo ou intensivo, mesmo somente como reforço na fase de terminação, traz bons resultados no peso final e na qualidade da carne do animal.

Cuidado com o manejo

Independente do sistema adotado, o pecuarista deve adotar cuidados para o correto manejo dos animais. O estresse é um dos principais obstáculos no ganho de peso deles. Dessa forma, o produtor precisa se preocupar com o conforto dos bois, cuidando da higiene e observando o comportamento deles.

Técnica pode triplicar renda de pecuarista

Uma técnica desenvolvida pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) ajuda os pecuaristas a produzir um boi com 21 arrobas em 24 meses. A Boi 777 prevê que o animal ganhe sete arrobas no desmame, sete na recria e sete durante o período de engorda. A base da solução está na substituição do capim por rações animais para gerar um acréscimo na produção de até 50 arrobas por hectare.

Fonte: Agromove, Boi Saúde, Giro do Boi, Agro em Dia e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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