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Summit Agro

5 principais pragas nos cultivos de grãos

Safra recorde de grãos impõe desafio ao agronegócio para o controle de pragas após a colheita

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Summit agro

26/10/2023 - 12:11

O Brasil deve alcançar um volume recorde de 317,6 milhões de toneladas de grãos na safra 2022/2023. Os cultivos de soja, com 154 milhões de toneladas, e de milho, com 127 milhões de toneladas, respondem por 88% da produção brasileira de grãos. Por isso, também merecem maior atenção quanto ao ataque de pragas.

O manejo integrado é fundamental para o controle eficiente das pragas. Isso envolve desde o uso de técnicas preventivas, como a escolha de cultivares resistentes e a rotação de culturas, além do monitoramento adequado e a adoção de medidas corretivas quando necessário.

Conheça, a seguir, as cinco principais pragas das lavouras de grãos.

1. Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

A lagarta-do-cartucho é considerada uma das principais pragas do milho no Brasil e em outros países produtores de grãos. Suas larvas se alimentam das folhas e espigas do milho, causando danos significativos às plantas. Essa praga é conhecida por sua alta capacidade de reprodução e rápida disseminação, o que pode levar a surtos populacionais devastadores.

O controle efetivo da praga envolve o uso de variedades de milho geneticamente modificadas resistentes, o monitoramento constante das lavouras para detectar o inseto em seus primeiros estágios e o uso criterioso de inseticidas seletivos apenas quando necessário, a fim de evitar o desenvolvimento de resistência e minimizar os impactos ambientais.

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2. Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)

A lagarta-da-soja é uma das principais pragas da cultura da soja no Brasil. Suas larvas se alimentam das folhas da planta, podendo causar desfolha intensa e comprometer o desenvolvimento e produtividade das lavouras. A alta mobilidade e facilidade de dispersão das lagartas tornam o controle do inseto desafiador.

O monitoramento regular das áreas cultivadas é fundamental para detectar infestações precocemente. O manejo integrado de pragas (MIP) é uma abordagem recomendada, que inclui o uso de inimigos naturais, aplicação de inseticidas seletivos quando necessário e o uso de cultivares de soja com resistência à lagarta.

3. Broca-do-colmo (Diatraea saccharalis)

A broca-do-colmo é uma das principais pragas que afetam os cultivos de grãos, como milho e sorgo. Essa praga causa danos ao perfurar e se alimentar do interior dos colmos das plantas, enfraquecendo-as e favorecendo a quebra e queda. Além disso, a broca-do-colmo também pode transmitir doenças que comprometem a produtividade das culturas.

O controle dessa praga envolve a adoção de medidas preventivas, como a eliminação de restos de cultura após a colheita, para reduzir a sobrevivência das larvas durante o período entre safras. O uso de variedades de grãos resistentes à broca-do-colmo também é uma estratégia importante, bem como a aplicação de inseticidas em momentos chave.

4. Percevejos (Nezara viridula e Euschistus heros)

Os percevejos são pragas de grande importância econômica para as culturas de grãos, como soja, milho, feijão e algodão. Esses insetos se alimentam sugando a seiva das plantas, o que pode causar danos diretos aos grãos em formação e reduzir a qualidade dos produtos colhidos.

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O manejo da praga é complexo, devido à diversidade de espécies e sua capacidade de desenvolver resistência aos inseticidas. Portanto, o controle integrado é essencial, combinando o uso de táticas como o controle biológico com inimigos naturais e o uso de armadilhas para monitoramento.

5. Helicoverpa (Helicoverpa armigera e Helicoverpa zea)

As lagartas do gênero Helicoverpa são pragas polífagas que afetam várias culturas de grãos, como milho, soja, algodão, entre outras. Elas se alimentam de folhas, flores e frutos, causando danos significativos e reduzindo a produtividade das lavouras. Essas pragas têm alta capacidade de adaptação e resistência a inseticidas.

A abordagem mais eficaz de controle do inseto é o MIP, envolvendo o monitoramento constante das áreas cultivadas, o uso de produtos biológicos, como baculovírus e nematoides entomopatogênicos, além do uso de inseticidas seletivos de forma criteriosa, visando preservar os inimigos naturais e reduzir os impactos ambientais.

Fontes: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Conferência da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)

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