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Summit Agro

3 tecnologias usadas no desenvolvimento da apicultura brasileira

A apicultura têm espaço para o crescimento de pequenos e grandes produtores, por meio do uso de inovações

2 minutos de leitura 22/05/2021 - 15:40

Por: Summit Agro

As nações líderes em exportação de mel são, de acordo com o Sebrae, as que investem mais em pesquisas para a inovação. A apicultura brasileira, no entanto, ainda tem bastante espaço para o desenvolvimento de técnicas e tecnologias que ajudem a aperfeiçoar o tratamento e monitoramento de abelhas.

Embora a apicultura seja uma atividade que possibilita a variação da produção (geleia real, própolis e pólen), a maioria dos apicultores brasileiros são focados na produção de mel. Isso ocorre porque a atividade é vista como uma fonte de renda extra para grande parte dos apicultores — que são pequenos produtores. 

Os grandes apicultores, que representam cerca de 16% do total, por outro lado, têm maior diversificação e investimento em inovação da produção. 

Tendências de mecanização do campo e maior sustentabilidade das produções agropecuárias, no entanto, estão chegando às áreas produtoras de mel e abrindo novas possibilidades aos apicultores.

Novas tecnologias, por exemplo, possibilitam a duplicação da produção de mel e a eliminação de parasitas. Conheça três delas.

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1) Substituição de rainhas por melhoria genética das abelhas

A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) atua com pesquisas que preveem o melhoramento genético das abelhas para substituição de rainhas, controle de pragas e doenças. Estudos com essas novas abelhas em diferentes regiões de Santa Catarina mostraram um aumento nas produções de mel.

Uma das técnicas utilizadas foi o monitoramento e controle da infestação do ácaro Varroa destructor e do fungo Nosema ceranae, que podem causar doenças nas abelhas. O apicultor Domingos Beijger, de Santa Terezinha, conseguiu duplicar sua produção de mel anual ao diminuir a mortalidade dos insetos por meio dessa técnica. 

2) Extração de mel em apenas 15 segundos

Uma cooperativa cearense desenvolveu um método que reduz o tempo para a extração de mel por meio de uma máquina desoperculadora. Ao retirar o opérculo com menos desperdício, também se acelera o processo para 15 segundos.

A técnica também permite que o mel não fique cristalizado, o que ajuda na redução do tempo de produção (que passou de sete dias para apenas algumas horas), além de entregar um mel com mais qualidade.

3) Aplicativos ajudam no controle do campo

Um aplicativo desenvolvido pela Associação Brasileira de Estudo da Abelha (A.B.E.L.H.A), pelo Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria) e a MD Educação Ambiental realiza o georreferenciamento, permitindo a localização do apiário pelo próprio produtor. Isso torna o planejamento da produção mais eficiente.  

Fonte: Sebrae, Embrapa.

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