Gado, terra, sustentabilidade e grãos viram ativos digitais  | Agro Estadão
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Inovação

Gado, terra, sustentabilidade e grãos viram ativos digitais 

A tokenização é recente no Brasil, e promete segurança nas transações que transformam a produção em moeda digital

Nome Colunistas

Fernanda Farias | Porto Alegre | fernanda.farias@estadao.com

24/07/2024 - 10:51

Eduardo Astrada, CEO e cofundador da Justoken. Foto: Divulgação
Eduardo Astrada, CEO e cofundador da Justoken. Foto: Divulgação

Quem produz café, paga com café. Quem produz carne, paga com carne. E assim por diante. No mundo analógico, a prática do barter (troca) é muito usual. No mundo digital, a produção virou moeda por meio da tokenização e ganhou popularidade com a Agrotoken, uma empresa argentina que chegou ao Brasil em 2023 transformando commodities agrícolas em ativos digitais.  

As operações são feitas com o token e cada token equivale a uma tonelada do grão entregue pelo produtor a um armazém. Com os grãos convertidos em ‘agrotokens’, o produtor pode usar o crédito quando e como quiser – compras de carros, máquinas e insumos. O valor do grão será o praticado no momento da transação e não na hora da entrega ao armazém.

A empresa já atendeu mais de três mil produtores e transformou 230 mil toneladas de grãos em tokens, gerando R$ 350 milhões em transações comerciais no Brasil e na Argentina. Agora, a Agrotoken irá se expandir com um novo conglomerado de marcas que também transformam bens físicos em ativos reais digitais: Landtoken (primeira plataforma de tokenização de terras agrícolas), Pectoken (tokenização de gado), Enertoken (energia) e SAYKY (solução baseada em carbono e ESG). Todas fazendo parte desse novo grupo chamado Justoken, e desenvolvidas com blockchain.

“Esta iniciativa nasceu para tokenizar, potencializar e expandir negócios. Nós temos a capacidade de oferecer soluções de acordo com as necessidades de cada indústria, aprimorada para nossa infraestrutura através do blockchain, o que nos dá transparência, agilidade, velocidade e segurança”, afirma em nota Eduardo Astrada, CEO e cofundador da Justoken.  

O executivo lembra que o grão já é usado como moeda de troca para o produtor rural, com as transações realizadas via barter. A empresa integrou a prática à tecnologia Blockchain, que permite rastrear as transações dos usuários de forma segura na rede.

Outra vantagem da tokenização seria a economia em relação aos custos operacionais, sem o uso de intermediários. Para começar a tokenizar a produção, é preciso fazer contato com a Agrotoken.

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