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Economia

Vazio sanitário da soja começa dia 19 de dezembro em Roraima

Até 18 de março de 2025, é proibido cultivar ou manter plantas vivas em qualquer fase de desenvolvimento

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Redação Agro Estadão

10/12/2024 - 09:58

Foto: Adobe Stock
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O vazio sanitário da soja em Roraima começa no próximo dia 19 de dezembro e segue até 18 de março de 2025. Por 90 dias, os produtores estão proibidos de plantar ou cultivar a soja, bem como manter a presença de plantas vivas, em qualquer fase de desenvolvimento. O objetivo é evitar a propagação da ferrugem asiática nas áreas produtivas no estado, quebrando o ciclo de produção de esporos do fungo Phakopsora pachyrhizi. 

O Programa de Controle da Ferrugem Asiática de Roraima segue uma determinação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A iniciativa permitiu a criação de um cadastro com todos os produtores de soja do estado, para implementar medidas de garantia da sanidade da produção.

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Em nota, o presidente da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr), Marcelo Parisi, disse que a área de cultivo da soja no estado tem crescido a cada ano. “A previsão da safra 2023/2024 é que ultrapasse 140 mil hectares de soja. Essa é uma estimativa bastante plausível, caso acompanhe a evolução dos últimos anos”, avalia.

Ferrugem asiática

A ferrugem asiática da soja foi detectada em Roraima em 2021, em propriedades do município de Alto Alegre, por meio de um laudo oficial do Mapa. Segundo a Aderr, a descoberta aconteceu durante uma inspeção de rotina nas lavouras. “Estamos atentos e preparados para realizar todas as ações necessárias ao combate da praga”, disse o presidente da agência, Marcelo Parisi.

O  diretor de Defesa Vegetal da Aderr, Marcos Prill, destacou que o controle com defensivos agrícolas, autorizados pelo Mapa, tem se mostrado eficiente na redução dos danos da praga na lavoura de soja. “O principal dano dessa praga é a desfolha precoce, impedindo a completa formação dos grãos, com consequente redução da produtividade”, explicou em nota.

No entanto, ele reforça que o uso ininterrupto dos produtos favorece a resistência do fungo ao controle químico. “Portanto, a quebra do ciclo da praga é a forma mais eficiente para reduzir a resistência da praga aos fungicidas”, orienta.

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