Economia
Como escolher a ave para a ceia natalina?
Compare sabor, textura, praticidade e preço antes de escolher a ave da família
Redação Agro Estadão*
11/12/2025 - 05:00

O final do ano se aproxima e, junto com ele, surge aquela tradicional dúvida: qual ave escolher para a ceia? Existem inúmeras opções e nomenclaturas comerciais como peru, frango, chester e bruster.
Cada opção traz características específicas que podem fazer a diferença na sua mesa. Esta escolha vai além da tradição — envolve sabor, textura, preparo e custo-benefício.
O que são essas aves?
Peru

O peru pertence ao gênero Meleagris e é nativo da América do Norte. Esta ave selvagem foi domesticada pelos povos indígenas americanos muito antes da chegada dos europeus ao continente.
Por ser uma espécie completamente distinta do frango, o peru possui características naturais de sabor, textura e aparência únicas. Sua carne apresenta coloração mais escura e textura mais firme, resultado de sua genética específica e porte naturalmente maior.
Frango

O frango (Gallus gallus domesticus) representa a ave mais consumida no mundo e serve como base de comparação para todas as outras opções. Suas características incluem carne branca e macia, sabor suave e versatilidade excepcional na cozinha.
Por ter porte menor, o frango comum adapta-se perfeitamente às refeições do dia a dia e celebrações menores. A partir desta ave, desenvolveram-se as linhagens especiais que conhecemos hoje.
Chester e Bruster

Chester e Bruster não são espécies de aves, mas sim nomes comerciais para linhagens específicas de frango. Ambos resultam de processos de seleção genética natural focados em obter aves com maior concentração de carne no peito e nas coxas.
O Chester pertence à marca Perdigão/BRF, enquanto o Bruster é da Lebon/JBS. Estas linhagens especiais representam tipos diferenciados de frango, não espécies novas. O consumidor adquire, portanto, um frango especialmente desenvolvido para maior rendimento de carne nobre.
Existem outras marcas comerciais para os frangos vendidos como aves natalinas: Fiesta, Supreme, Blesser e Briscker.
Principais diferenças das carnes
Comparativo de sabor e textura
A carne de peru apresenta sabor mais acentuado e textura mais seca e fibrosa, características que demandam maior atenção durante o preparo para manter a suculência.
O frango comum serve como padrão de referência, oferecendo sabor suave e textura familiar à maioria das pessoas, embora com menor proporção de carne nobre comparado às linhagens especiais.
Chester e bruster tem como principal vantagem a maior quantidade de carne disponível, principalmente no peito e coxas.
As diferenças entre o peru, frango, chester e o bruster no preparo

O peru, devido à sua tendência natural ao ressecamento, beneficia-se de marinadas prolongadas, injeção de temperos e aplicação frequente de caldas durante o cozimento. Este cuidado extra garante uma carne suculenta e saborosa.
O frango comum oferece versatilidade incomparável, adaptando-se a diversos métodos de preparo: assado, grelhado, cozido ou refogado. Seu tempo de preparo geralmente é mais curto comparado às aves festivas, facilitando o planejamento das refeições.
Chester, bruster e aves natalinas comerciais simplificam significativamente o processo de preparo. Por já virem temperados e possuírem natureza mais suculenta, estas aves demandam apenas o seguimento das instruções da embalagem, representando uma opção prática para muitas famílias.
Custo-benefício: qual pesa mais no bolso e no prato?
O peru tradicionalmente apresenta preço por quilo mais elevado no mercado, refletindo sua posição como ave de ocasiões especiais. Contudo, oferece sabor diferenciado que justifica o investimento para muitas famílias.
O frango comum mantém-se como a opção mais econômica, ideal para orçamentos limitados. Entretanto, seu rendimento de carne nobre é proporcionalmente menor quando comparado às linhagens especiais.
Chester e bruster e outras aves natalinas comerciais, apesar do preço superior ao frango comum, compensam com alto rendimento de carne nobre. Estas linhagens oferecem aproximadamente 70% de peito e coxas em relação ao peso total da ave.
*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão
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