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Agropolítica

Safra de grãos deve superar 339 milhões de toneladas, diz Conab 

Em relação ao levantamento de junho, houve incremento de 3,6 milhões de toneladas, principalmente devido ao milho e ao sorgo

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Daumildo Júnior* | Brasília | daumildo.junior@estadao.com | Atualizada às 10h

10/07/2025 - 09:15

Foto:  Wenderson Araujo/CNA
Foto: Wenderson Araujo/CNA

A estimativa da safra de grãos brasileira foi ampliada e pode chegar a 339,6 milhões de toneladas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 10, pelo 10° Levantamento da Safra Grãos 2024/2025 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na comparação com a temporada anterior, há um aumento de 14,2%. O número ratifica as expectativas de que o país chegue a uma safra recorde. 

Em relação à projeção do mês passado, há um incremento de 3,6 milhões de toneladas. Segundo a Conab, esse novo aumento nas estimativas é motivado pelo crescimento do milho (+3,7 milhões de toneladas) e do sorgo (+139 mil toneladas). 

Quanto a área plantada no ciclo 24/25, a estatal indica serem 81,8 milhões de hectares, mesma área apontada no levantamento passado. O que sinaliza um aumento de produtividade média, chegando a 4.152 quilos por hectare —- 11,6% maior do que o registrado na safra passada. 

Veja o que aponta a Conab para as principais culturas:

Soja — com o fim da colheita em junho, salvo algumas áreas em Roraima e Alagoas, a produção da oleaginosa chega a 169,4 milhões de toneladas, representando uma nova safra recorde para a soja. Em relação à safra passada, o resultado é 14,7% superior. Na comparação com a última safra recorde (2022/2023), a produção é 8,8% maior.

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Milho — cultivado em até três períodos dentro da safra, o milho deve passar de 131,9 milhões de toneladas (+14,3%). A primeira safra está 97,2% colhida. Já a safrinha, que concentra a maior parte da produção, está com os trabalhos no campo 27,7% abaixo da média dos anos anteriores (39,5%) para o mesmo período do ano. Segundo a Conab, chuvas em algumas regiões no mês de junho atrapalharam o andamento da colheita, mas sem impacto na produtividade.

Arroz — com colheita encerrada, apresenta recuperação e deve alcançar 12,32 milhões de toneladas, alta de 16,5%. O aumento na área semeada e o bom desempenho climático, sobretudo no Rio Grande do Sul, explicam o resultado.

Feijão — a produção total estimada é de 3,16 milhões de toneladas, 1,3% inferior ao ciclo anterior, mas com bom desempenho na primeira safra, que cresceu 12,8%. As lavouras da segunda safra seguem em maturação e colheita, e a terceira está em desenvolvimento.

Algodão — tem produção prevista em 3,94 milhões de toneladas de pluma, com 7,3% da área já colhida e 78,9% em maturação. O crescimento de 6,4% na produção reflete o aumento de 7,2% na área cultivada. Mato Grosso lidera com quase 70% do total nacional, seguido pela Bahia com pouco mais de 20%.

Trigo — ainda em fase de plantio em boa parte dos estados do Sul, registra redução de 16,5% na área e expectativa de produção de 7,81 milhões de toneladas, queda de 0,9% em comparação com 2024 (7,89 milhões de t). A maior parte das lavouras está entre emergência e desenvolvimento vegetativo, mas já há áreas colhidas no Centro-Oeste e Sudeste.

*Com informações do Broadcast Agro

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