Agropolítica
Brasil abre mais 20 novos mercados para produtos agro
O mês de setembro tem, até o momento, 50 aberturas de mercados para produtos brasileiros
1 minuto de leitura 30/09/2024 - 16:17
Fernanda Farias | Porto Alegre | fernanda.farias@estadao.com
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recebeu a confirmação de abertura de 20 novos mercados para produtos agropecuários. As informações foram enviadas nesta segunda-feira, 30, pelos adidos agrícolas dos países que autorizam as importações a partir de agora.
O Peru foi o país com maior número de aberturas de mercados, totalizando cinco: erva-mate, farelo de mandioca, feno, flor seca de cravo da Índia e fibra de coco.
Para o Reino Unido, o Brasil está autorizado a exportar erva-mate, polpa cítrica desidratada, feno processado e farelo de mandioca. Farelo de mandioca também será vendido para a Austrália, que abriu mercado ainda para polpa cítrica desidratada.
O México confirmou que irá importar polpa cítrica desidratada, farelo de mandioca e erva-mate. A Angola autorizou farelo de mandioca, polpa cítrica desidratada e feno. Já a Coreia do Sul também abriu mercados de polpa cítrica desidratada, farelo de mandioca e feno de alfafa.
De acordo com autoridades do Mapa, o mês de setembro tem o maior número de aberturas comerciais dos últimos cinco anos, totalizando 50 mercados e 14 países até o momento. No mesmo período de 2023, se contabilizavam oito mercados e sete países; enquanto em 2022 foram três mercados e três países.
De janeiro até agora, são 158 novos mercados abertos. Antes de setembro, o melhor resultado havia sido registrado em junho, com 26. Na última sexta-feira, o governo federal já havia notificado outras 18 autorizações.
O Mapa destaca que são 236 novos mercados e 60 destinos neste ano. O ministro substituto e secretário de Comércio e Relações Internacionais da pasta diz que o Brasil pode passar de 240 novos mercados em 2024. “Não é obra do acaso. Isso é obra de viajar para os países, conhecer as realidades, dialogar com as autoridades de maneira que a negociação fique boa para os dois países. Tanto abrir mercado brasileiro quanto estarmos abertos para produtos de outros países. Porque essa é a relação comercial internacional, diz Roberto Perosa ao Agro Estadão.
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