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Agricultura

Custo de produção da soja e do algodão cai em MT; o do milho tem leve alta

Principal explicação para soja e algodão está na queda de preços de fertilizantes e defensivos; para o milho, aumento no custo operacional

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Broadcast Agro

16/10/2025 - 14:52

Queda no custo da soja foi motivada por despesas menores com fertilizantes e defensivos. Foto: Adobe Stock
Queda no custo da soja foi motivada por despesas menores com fertilizantes e defensivos. Foto: Adobe Stock

O custo de produção de soja transgênica 2025/26 em Mato Grosso caiu em setembro na comparação com agosto, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). No mês passado, o produtor gastava R$ 4.173,76 para semear um hectare com soja geneticamente modificada, valor 1,96% menor ante o apurado em agosto, de R$ 4.257,10. A queda foi puxada por despesas menores com fertilizantes e defensivos.

O desembolso com fertilizantes e corretivos caiu de R$ 1.947,43 por hectare em agosto para R$ 1.879,33 em setembro. Já o gasto com defensivos recuou para R$ 1.225,64 em setembro, contra R$ R$ 1.257,01 em agosto. As despesas com sementes subiram: o insumo representou um gasto de R$ 599,48 por hectare em setembro, ante R$ 582,04 em agosto.

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Milho

Já o custo de produção de milho segunda safra 2025/26 em Mato Grosso foi de R$ 3.305,87 por hectare em setembro, alta de 0,32% ante o apurado em agosto pelo Imea. Naquele mês, havia sido de R$ 3.295,32. A alta está relacionada ao aumento de 0,20% no custo operacional efetivo de setembro, projetado pelo Imea em R$ 4.792,45 por hectare, ante R$ 4.782,75 por hectare em agosto. O custo operacional total (COT) também subiu, 0,17% em setembro, para R$ 5.381,07 por hectare, ante R$ 5.372,17 em agosto.

Algodão

O custo de produção de algodão de alta tecnologia 2025/26 em Mato Grosso caiu 2,7% em setembro, para R$ 10.769,75 por hectare, ante R$ 11.068,21/hectare em agosto, segundo dados do Imea. O recuo foi puxado pela redução de 3,21% nas despesas com fertilizantes e corretivos, de R$ 3.990,74 por hectare em agosto para R$ 3.862,75 por hectare em setembro. O destaque na categoria foram os macronutrientes, cujo custo diminuiu 2,89% no intervalo, de R$ 3.142,67 em agosto, para R$ 3.051,89 em setembro.

Com menor pressão sobre os insumos, o Custo Operacional Efetivo (COE) também recuou, encerrando setembro em R$ 15.171,99 por hectare, 2,19% abaixo do registrado em agosto, quando atingiu R$ 15.511,09, disse o Imea. O Custo Operacional Total (COT) encerrou o mês em queda, saindo de R$ 16.488,62 por hectare em agosto, para R$ 16.143,44 por hectare em setembro, queda de 2,09%.

A Mosaic já havia destacado, em relatório, na terça-feira (14), queda de 7% no Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) em setembro. Segundo a Mosaic, o movimento reflete o encerramento da colheita da safrinha e o início do plantio da soja. O impacto da leve retração do dólar, de aproximadamente 1,5%, sobre o índice foi limitado. A principal contribuição para a queda veio da retração nos preços dos fertilizantes.

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