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Instituto fundado por Dom Pedro II faz 138 anos e anuncia produtos inéditos

Fundado por D. Pedro II em 1887, o IAC é referência nacional e internacional em inovações tecnológicas

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Broadcast Agro

27/06/2025 - 10:28

Foto: Portal Campinas Inovadora/Divulgação
Foto: Portal Campinas Inovadora/Divulgação

O Instituto Agronômico (IAC), de Campinas (SP), completa 138 anos nesta sexta-feira, 27, com muitos resultados inéditos. Nos últimos 12 meses, 20 novas cultivares de diversas espécies foram liberadas aos produtores rurais. Dentre elas estão feijão, citros, cana-de-açúcar, batata, batata-doce, laranja, milho e painço, informa o IAC em comunicado.

“Esses materiais inéditos – somados aos pacotes tecnológicos com recomendações de cultivo que os acompanham, reafirmam o protagonismo do IAC como gerador de ciência e tecnologia e o mantém como um dos maiores centros de pesquisa agrícola da América Latina e um pilar estratégico para a agricultura brasileira”, diz o Instituto.

“A atuação do Instituto Agronômico segue alinhada com as necessidades dos agricultores de diversos segmentos e as demandas dos mercados. Nossa excelência científica nos conecta com parceiros que reconhecem o IAC como gerador de soluções tecnológicas eficientes para o enfrentamento dos desafios atuais, com a experiência de quem conhece o panorama da agricultura nacional por tê-lo vivenciado ao longo de muitas décadas”, declara na nota o pesquisador e diretor-geral do IAC, Marcos Landell.

Foto: IAC/Divulgação

Dentre os lançamentos estão duas novas cultivares copa de laranjas kawatta e majorca, que são produtivas, precoces e têm alta qualidade de suco. De acordo com a pesquisadora do IAC, Marinês Bastianel, essas laranjas têm excelente qualidade físico-química, podendo ser destinadas para industrialização de suco e também para consumo in natura. Segundo o IAC, essas novas variedades copa de citros resultam de parceria entre o Centro de Citricultura “Sylvio Moreira” do IAC com a Embrapa e a Fundação Coopercitrus/Credicitrus. Estes parceiros fizeram a avaliação dessas novas variedades em diversas condições paulistas, além das realizadas inicialmente pelo IAC nas coleções de campo. Introduzidas pelo Instituto, estas duas variedades estão presentes há cerca de 50 anos no Banco de Germoplasma do Centro de Citricultura do IAC, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Cana

O Programa Cana IAC apresenta duas novas variedades de cana-de-açúcar que serão liberadas em novembro de 2025. Com características de alta produtividade agroindustrial e fechamento rápido de entrelinhas, os dois novos materiais ampliam o portfólio de variedades IAC.

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A IAC07-2361, selecionada na região de Ribeirão Preto, apresenta alto TCH e perfil de maturação de julho a outubro. A IAC09-6166 tem porte ereto, perfil de maturação de maio a outubro, ATR médio-alto e diâmetro dos colmos médio.

Feijão carioca

Responsável pelo desenvolvimento do feijão carioca – o tipo mais consumido no Brasil -, o Instituto Agronômico lançou este ano a 60ª nova cultivar do tipo carioca: a IAC 2560 Nelore, que tem alta tolerância à antracnose e ao escurecimento dos grãos. Esta característica agrada ao consumidor, que não quer um feijão escuro, e favorece a cadeia produtiva, que pode armazená-lo por cerca de 12 meses, sem perder venda. Este novo material tem potencial produtivo de 70 sacas, por hectare. Testado e aprovado pela indústria, tem caldo espesso de alta qualidade, característica que resulta em excelente aceitação no mercado.

Batata-doce

Dentre as batatas-doces mais plantadas no Brasil, a cultivar IAC Dom Pedro II apresenta 65 vezes mais carotenoides, compostos que podem ser convertidos em vitamina A. Além desta característica altamente benéfica para o consumidor, a cultivar tem alta produtividade comercial – de 68 toneladas, por hectare -, precocidade e bom cozimento, atributos que atendem às necessidades do agricultor e demais elos da cadeia de produção.

A nova cultivar de batata-doce de polpa alaranjada escuro e com sabor agradável desenvolvida pelo Instituto Agronômico é excelente para uso culinário com o diferencial de tornar este alimento mais nutritivo, graças à biofortificação obtida no processo de melhoramento genético convencional.

Fundado por D. Pedro II

Registro de um laboratório do IAC no começo do século XX. Foto: SAA SP/Divulgação

Fundado em 1887, por D. Pedro II, o IAC se tornou referência nacional e internacional por suas inovações tecnológicas, desenvolvimento de cultivares e soluções sustentáveis que revolucionaram diferentes cadeias do agronegócio. Seus resultados causam impacto direto nas lavouras, empresas, cooperativas e milhões de produtores rurais em todo o País.

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