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Brucelose: fêmeas de três a oito meses devem ser vacinadas até 30 de junho

Declaração de vacinação deverá ser feita pelos veterinários e animais podem ser identificados por brincos e não mais por marcação a fogo

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Redação Agro Estadão

04/01/2025 - 08:30

Foto: Adobe Stock
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Está aberta a Campanha de Vacinação contra a Brucelose em todo o Estado de São Paulo. A primeira etapa vai até o dia 30 de junho. Devem ser imunizadas bovinas e bubalinas de três a oito meses, conforme a Resolução 74/24 e as portarias 33/24 e 34/24, publicadas pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SAA).

A brucelose é causada por bactérias e pode provocar inflamações nas articulações dos animais. Nas fêmeas, há também risco de abortos recorrentes. Os humanos também estão suscetíveis, podendo apresentar dores em diferentes partes do corpo, perda de peso, náuseas e vômitos, calafrios, entre outros sintomas.

Uma das formas de transmissão é por falhas na hora de manipular a vacina. Por se tratar de um imunizante com micro-organismos vivos, a aplicação deve ser feita por um veterinário cadastrado na Defesa Agropecuária. 

A partir deste ano, o profissional será o responsável por validar o procedimento, o que antes precisava ser feito pelos pecuaristas. O veterinário deverá cadastrar o atestado de vacinação no sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias após a aplicação. Apenas se houver divergências entre o número de animais vacinados e o informado no sistema, ele e o produtor serão notificados, por e-mail, para regularização das pendências.

Mudança na identificação de animais vacinados contra brucelose

A campanha deste ano marca o início da implementação, no estado, de um novo modelo de identificação dos animais vacinados – que foi aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A marcação a fogo, antes obrigatória, passa a não ser mais exigida. Os animais imunizados com a vacina B19 deverão usar um botton amarelo na orelha. E os que receberam a vacina RB 51, um botton azul. 

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A mudança visa aumentar o bem-estar animal e melhorar a produtividade e a qualidade do manejo. Para o produtor e o veterinário responsável pela aplicação, a medida deverá representar maior segurança. 

Segundo a Defesa Agropecuária, os bottons são válidos apenas dentro do território paulista, não sendo permitido o trânsito de animais para outras unidades da federação com a marcação alternativa. Caso não seja possível adquirir os bottons, devem ser seguidas as diretrizes do Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PNCEBT).

Se houver perdas, danos ou qualquer outra alteração que comprometa a identificação, o pecuarista deverá pedir, ao veterinário responsável ou à Defesa Agropecuária, nova aplicação da vacina.

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