Agro paulista se articula contra taxação dos EUA

A tarifa anunciada pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras tem mobilizado lideranças do setor produtivo e autoridades das esferas federal e estaduais. 

Enquanto em Brasília o vice-presidente Geraldo Alckmin se reunia nesta terça-feira, 15, com o setor produtivo do agro, em São Paulo o Governado Tarcísio de Freitas também promovia encontro com lideranças do setor.

A reunião no Palácio dos Bandeirantes contou com a presença de cerca de 20 representantes de diversas cadeias agropecuárias e outros setores econômicos, além do encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar. 

Segundo nota do governo paulista, os representantes apresentaram exemplos dos potenciais impactos das novas tarifas, inclusive sobre os preços de produtos norte-americanos. “Foram colocadas também pelos empresários presentes as preocupações dos segmentos mais expostos aos impactos da elevação de tarifas comerciais anunciadas pelo governo norte-americano”, destaca o comunicado. 

Conforme o governo, participaram do encontro representantes de cadeias relevantes para a pauta de exportação paulista, como café, carnes, citricultura, máquinas e equipamentos, sucroalcooleiro, energia, papel e celulose, aviação e transporte de cargas.

Principal exportador do agronegócio brasileiro

Somente no primeiro trimestre de 2025, os EUA despontaram como o terceiro principal destino das exportações do agro paulista, somando 15,9% de participação. O resultado fica atrás apenas da China (19,3%) e da União Europeia (16,4%). 

Entre os principais produtos da balança comercial paulista comprados pelos EUA, destacam-se: sucos (40%), carnes (15%), produtos de origem animal (9,5%), florestais (8,8%) e café (8,6%). 

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