O que é NPK e como o adubo deve ser utilizado | Agro Estadão
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O que é NPK e como o adubo deve ser utilizado

A adubação é fundamental para o desenvolvimento correto das plantas

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17/02/2020 - 16:54

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Para que cresçam e se desenvolvam de maneira adequada e saudável, as plantas precisam de nutrientes. Entre os cerca de 17 minerais que são essenciais para as plantas, destacam-se três macronutrientes: nitrogênio, fósforo e potássio (representados pela sigla NPK).

Quando morrem e se decompõem, as plantas devolvem os nutrientes ao solo, permitindo que outros vegetais os utilizem no seu desenvolvimento até que também morram e se decomponham, seguindo esse ciclo natural.

Porém, no momento em que as plantas são colhidas, desmatadas ou podadas, essa sequência é interrompida, o que torna a adubação essencial para manter a fertilidade do solo e garantir a produtividade das culturas.

Quais são os tipos de adubo?

Os adubos podem ser divididos em dois tipos: orgânicos ou naturais e químicos ou inorgânicos. Independentemente do tipo de adubação, o objetivo será sempre fornecer NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) para as plantas. A principal diferença entre os naturais e os químicos é o tempo de absorção dos nutrientes.

Com a fertilização orgânica, as plantas absorvem os minerais de maneira mais lenta; já com a adubação inorgânica essa absorção é mais rápida — no entanto, a atuação do adubo orgânico é mais duradoura.

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O adubo orgânico é composto de matéria de origem vegetal ou animal, como esterco, restos de podas, farinha de ossos e húmus de minhoca. Ele melhora a qualidade da terra, privilegiando a oxigenação das raízes e favorecendo o aumento da matéria orgânica no solo.

Já os adubos químicos, oriundos da extração de minérios ou do petróleo, são processados industrialmente e oferecem nutrientes em formas mais facilmente disponíveis para as plantas. Entretanto, é importante manejar esses adubos com cuidado para evitar impactos ambientais, como a contaminação de lençóis freáticos.

Uma tendência crescente é o uso de fertilizantes de liberação controlada, que combinam a eficiência dos adubos químicos com a sustentabilidade dos orgânicos, liberando nutrientes de forma gradual e reduzindo desperdícios.

Adubos NPK

Cada componente do fertilizante NPK exerce uma função vital para o desenvolvimento das plantas:

  • Nitrogênio (N): É o responsável pelo crescimento e desenvolvimento de raízes, caules e folhas. Ele é essencial na formação de proteínas e clorofila, além de ser necessário para a fotossíntese. A planta absorve a maior parte do nitrogênio no início do ciclo de vida, sendo recomendado para estimular a brotação e o enfolhamento. Culturas como milho e trigo são altamente demandantes desse elemento.
  • Fósforo (P): Fundamental na formação da clorofila, o fósforo também atua no armazenamento e na transferência de energia, sendo essencial para a fotossíntese e o metabolismo das plantas. Ele é indispensável para o desenvolvimento radicular, favorecendo a fixação das plantas no solo e a absorção de água e nutrientes. Culturas como soja e leguminosas se beneficiam especialmente do fósforo.
  • Potássio (K): Contribui na formação de tubérculos e rizomas, fortalece os tecidos vegetais e aumenta a resistência contra condições adversas, como seca e doenças. Ele também regula a abertura e o fechamento dos estômatos, controlando a transpiração das plantas. Culturas como batata, café e banana têm alta demanda por potássio.

Qual a quantidade de NPK por planta?

Os adubos NPK possuem diferentes fórmulas, com proporções variadas dos nutrientes que devem ser utilizadas de acordo com a necessidade de cada planta e a fase de desenvolvimento em que ela se encontra.

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  • NPK 4-14-8: Ideal para espécies que produzem flores e frutos, como hibisco, azaleias, violetas e cítricos. É especialmente recomendado no preparo do solo e no momento do plantio, devido ao seu alto teor de fósforo, que favorece o enraizamento e a formação de flores.
  • NPK 10-10-10: Com partes iguais de nitrogênio, fósforo e potássio, é indicado para espécies que não florescem ou não produzem frutos, como samambaias, e para hortaliças e plantas ornamentais. Essa fórmula é muito utilizada em plantas já formadas.
  • NPK 15-15-20: Rico em potássio, é ideal para hortas e culturas hidropônicas. Também é usado em plantas que necessitam de maior resistência a doenças e condições climáticas adversas.

Além dessas fórmulas, há opções customizadas para atender às necessidades específicas de culturas como rosas, orquídeas e samambaias. Outra novidade no mercado são os fertilizantes foliares NPK, que são aplicados diretamente nas folhas, garantindo uma absorção mais rápida e eficiente dos nutrientes.

Como usar o adubo NPK?

Primeiro, deve-se identificar as necessidades nutricionais da planta e a época em que ela mais demanda os nutrientes. Durante o outono e o inverno, as plantas geralmente entram em dormência, reduzindo a necessidade de fertilizantes; já na primavera e no verão, as atividades metabólicas aumentam, tornando esses períodos ideais para a adubação.

As adubações devem ser feitas em momentos estratégicos, como antes do florescimento e após colheitas ou podas, para repor os nutrientes perdidos. É importante evitar o excesso de fertilizantes químicos, pois isso pode causar “queimaduras” nas raízes e prejudicar a planta, além de aumentar o risco de poluição ambiental.

A aplicação deve ser feita a uma distância segura do caule da planta, em doses ajustadas conforme o porte e a espécie. Adicionalmente, recomenda-se combinar a adubação química com a orgânica, criando um equilíbrio entre nutrientes de liberação rápida e lenta.

Fontes: Adoro Plantas, Nutrição de Safras

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