Ceplac envia mudas de cacau para teste no Equador e na Costa Rica contra monilíase 

Mudas clonadas de cacaueiros foram enviadas para a zonas com alta ocorrência de monilíase no Equador e na Costa Rica. Ao todo, 128 plantas foram encaminhadas para essas áreas com a finalidade de saber como elas se comportam quando expostas a um ambiente com alta severidade da doença. O estudo é feito no Brasil pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e a ideia é desenvolver variedades resistentes à praga. 

No Equador, a ação acontece em parceria com o Instituto Nacional de Investigações Agropecuárias do Equador (Iniap) e, na Costa Rica, com o Centro Agronômico de Investigação Tropical e Ensino da Costa Rica (Catie). Segundo nota do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), os clones foram desenvolvidos ao longo de 15 anos “envolvendo fontes de resistência à monilíase introduzidas do Equador, Costa Rica, Peru e Trinidad e Tobago”. 

A doença é uma das mais graves na cacauicultura e é uma praga que pode atingir outras plantas, como o cupuaçu, um primo do cacau. No Brasil, as principais regiões produtoras de cacau não têm casos registrados da doença. No entanto, o alerta é alto, já que todos os países produtores da América Latina já têm ocorrência da doença. 

Siga o Agro Estadão no Google News e fique bem informado sobre as notícias do campo.