Economia
SP: agronegócio fatura 11,6% menos com exportações entre janeiro de abril
Os principais produtos exportados foram os do complexo sucroalcooleiro, do setor de carnes e o grupo de sucos

Broadcast Agro
13/05/2025 - 12:44

O agronegócio paulista exportou o equivalente a US$ 8,7 bilhões de janeiro a abril de 2025, valor 11,6% abaixo do apurado em igual período do ano passado para o segmento. Já as importações cresceram 6,5%, para US$ 1,98 bilhão, o que resultou em saldo da balança comercial de US$ 6,72 bilhões no primeiro quadrimestre, valor 15,3% inferior ao registrado em igual período do ano passado.
As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 12, em nota, pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, com base no levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta).
Em relação às exportações totais do Estado de São Paulo, as ligadas ao setor agropecuário representaram 40,7% em valor. Já as importações corresponderam a 6,9% do total estadual, prossegue a pasta, em nota.
Os cinco principais produtos exportados pelo agronegócio paulista foram os do complexo sucroalcooleiro, com US$ 2,136 bilhões, ou 24,6% do total do segmento (88,7% deste valor correspondeu ao açúcar e 11,3% ao etanol); setor de carnes, com US$ 1,213 bilhão, ou 14% do total e o grupo de sucos, com US$ 1,054 bilhão, ou 12,1%. Neste segmento, o suco de laranja representou 98,2% do valor obtido com os embarques externos de janeiro a abril.
Em seguida vêm os produtos florestais, com 11,1% do total exportado ou US$ 962,48 milhões e o complexo soja, com 10,9% do total, ou US$ 947,36 milhões, sendo 83,7% de soja em grão. O café aparece na sexta posição, com 7,5% de participação na pauta de exportações, com US$ 653,58 milhões, sendo 73,8% de café verde e 22,9% de café solúvel.
“Vale destacar que no período observado as variações de valores apontaram aumentos das vendas para os grupos de café (+63,7%), sucos (+35,0%) e carnes (+23,1%), e queda acentuada nos grupos de complexo sucroalcooleiro (-46,2%), complexo soja (-4,5%) e produtos florestais (-3,6%)”, observa a pasta.

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