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Economia

Raízen anuncia venda de usinas de geração distribuída por R$ 600 mi

Negócio sinaliza avanço na reciclagem de portfólio da companhia, que reportou queda na moagem de cana no 1º trimestre da safra 2025/26

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Redação Agro Estadão

25/07/2025 - 12:14

Como parte da otimização de ativos, Raízen já havia anunciado desativação da Usina Santa Elisa, em Sertãozinho - Foto: Raízen/Divulgação
Como parte da otimização de ativos, Raízen já havia anunciado desativação da Usina Santa Elisa, em Sertãozinho - Foto: Raízen/Divulgação

A Raízen, uma das maiores empresas do setor sucroenergético do Brasil, anunciou a venda de 55 usinas de geração distribuída, com capacidade instalada total de até 142 megawatt-pico. As vendas foram realizadas para a Thopen Energia S.A. e a Gera Holding Desenvolvedora S.A. (Grupo Gera). 

Em comunicado, a Raízen classificou a ação como um “avanço na reciclagem do seu portfólio de ativos com foco na otimização da sua estrutura de capital. Ainda conforme o anúncio, divulgado na quinta-feira, 24, ao mercado, a Thopen ficará com 44 ativos e o Grupo Gera com outros 11. O valor total do negócio é de aproximadamente R$ 600 milhões, sujeito a ajustes usuais.

A transferência das usinas ocorrerá de forma escalonada, com conclusão prevista até março de 2026. Com isso, a Raízen encerra sua joint venture com o Grupo Gera, atingindo o objetivo de desenvolver projetos e soluções em geração distribuída. A transação, porém, ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica. 

Ainda em julho, a Raízen confirmou a desativação da histórica Usina Santa Elisa, localizada em Sertãozinho (SP), como parte de sua estratégia de otimização de ativos.

Recuo na moagem e aumento na produção de açúcar

No mesmo dia, a Raízen divulgou sua prévia operacional referente ao primeiro trimestre do ano-safra 2025/26. 

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A moagem de cana no primeiro trimestre do ciclo 2025/26 totalizou 24,5 milhões de toneladas — uma queda expressiva frente aos 30,9 milhões do mesmo período do ciclo anterior. 

A produtividade agrícola recuou para 78 toneladas por hectare. Já o teor de ATR — indicador que representa a quantidade de açúcares presentes na cana — se manteve em nível elevado, com 121 quilos por tonelada. 

Segundo a companhia, os números refletem o impacto das chuvas no ritmo de moagem e a priorização da produção de açúcar diante da boa qualidade da cana.

Apesar do menor volume moído, a produção de açúcar equivalente variou entre 2,7 e 2,8 mil toneladas, com um mix de produção mais açucareiro (52% açúcar e 48% etanol), viabilizado pela qualidade da matéria-prima. Com isso, as vendas de açúcar próprio totalizaram 995 mil toneladas — um aumento em relação às 765 mil toneladas no mesmo trimestre da safra anterior (2024/25).

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