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Economia

Hugo Motta defende aumento da mistura de etanol na gasolina para 35%

A mistura atual é de 30% de etanol na gasolina; o parlamentar sugeriu ainda o uso de combustíveis sustentáveis na aviação e na navegação

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Redação Agro Estadão

20/10/2025 - 12:45

Foto: Reprodução/Datagro
Foto: Reprodução/Datagro

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, defendeu o aumento da mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina dos atuais 30% para 35%. A fala ocorreu nesta segunda-feira, 20, durante abertura da 25ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol.

Segundo ele, a medida seria um passo estratégico para fortalecer a indústria nacional de biocombustíveis e consolidar o papel do Brasil na transição energética global. “Hoje nós já temos 30% da mistura da gasolina com etanol e vamos lutar e brigar para que avancemos aos 35%, o que sem dúvida alguma fortalecerá ainda mais a indústria de biocombustíveis no nosso país”, afirmou o parlamentar à representantes do setor. 

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O posicionamento ocorre no ano em que o Brasil celebra os 50 anos do Programa Nacional do Álcool (Proálcool). Criado em 1975, o Proálcool foi a resposta estratégica brasileira à crise do petróleo e consolidou a cana-de-açúcar como vetor de segurança energética e sustentabilidade. O marco, de acordo com Motta, transformou o Brasil em referência mundial na produção de combustíveis renováveis. 

Legislações em apoio aos biocombustíveis

Durante sua fala, o deputado destacou ainda uma série de leis recentes aprovadas pelo Congresso Nacional que reforçam a política de incentivo aos biocombustíveis. 

  • a Lei nº 14.993/2024, que criou o Programa Combustível do Futuro e ampliou o percentual de etanol na gasolina;
  • a Lei nº 14.902/2024, que instituiu o Programa Mover, voltado à descarbonização da mobilidade;
  • e a Lei nº 15.103/2025, que criou o Programa de Aceleração da Transição Energética (PATEM), com instrumentos de financiamento e incentivos fiscais à produção de combustíveis renováveis.

Ainda nesse contexto, o parlamentar lembrou do papel da Política Nacional de Biocombustíveis do Brasil, chamada de RenovaBio (Lei nº 13.576/2017), que consolidou metas de descarbonização e créditos de biocombustíveis no país. Segundo Motta, a Lei “contribuiu para o atendimento dos compromissos do País no âmbito do Acordo de Paris, dentro da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima”. 

Futuro dos biocombustíveis

A produção nacional de combustível sustentável de aviação e o biocombustível para navegação foram apontados por Motta como desafios e “as grandes apostas do futuro” da bioenergia brasileira. “Com isso tenhamos também a condição de levar para esses setores combustíveis limpos, trazendo cada vez mais o fortalecimento da nossa cadeia aqui nacional de produção do etanol”, afirmou. Segundo ele, esses exemplos demonstram a posição consolidada do Brasil na competitividade dos biocombustíveis.

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