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Economia

Cultivar manjericão, alecrim e hortelã é mais fácil do que parece

Descubra como iniciar seu cultivo de ervas aromáticas, seus benefícios e o potencial de mercado para produtores rurais

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Redação Agro Estadão*

26/07/2025 - 08:00

Foto: Adobe Stock
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A demanda crescente por produtos naturais e saudáveis no mercado impulsiona o valor agregado das ervas aromáticas, oferecendo uma oportunidade de diversificação e sustentabilidade para a propriedade. 

Esta atividade, além de gerar renda, contribui para práticas agrícolas mais equilibradas e ecologicamente conscientes.

O mercado consumidor valoriza cada vez mais a origem e a qualidade dos alimentos, buscando produtos frescos, livres de agrotóxicos e com propriedades benéficas à saúde.

Por que investir no cultivo de ervas aromáticas?

Investir no cultivo de ervas aromáticas oferece benefícios diretos ao produtor. Primeiramente, o custo inicial para iniciar a produção é relativamente baixo, tornando-a acessível a diversos perfis de agricultores. 

Em seguida, o ciclo de produção é curto, permitindo um retorno financeiro mais rápido. A alta demanda do mercado por ervas frescas e processadas garante escoamento da produção. 

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Além disso, a possibilidade de agregar valor, transformando as ervas em produtos processados como óleos essenciais, temperos desidratados ou chás, amplia as fontes de receita. 

Por fim, a adoção de práticas sustentáveis no cultivo de ervas aromáticas fortalece a saúde do solo e a biodiversidade local, alinhando a produção com princípios de responsabilidade ambiental.

Planejamento para o cultivo de ervas aromáticas

cultivar ervas aromáticas
Foto: Adobe Stock

Local e análise do solo para o cultivo de ervas aromáticas

A seleção do local de plantio exige atenção à incidência solar, pois a maioria das ervas aromáticas prospera sob luz direta.

Proteja as plantas de ventos fortes, que podem danificar a estrutura e comprometer o desenvolvimento. 

Realize uma análise de solo detalhada para verificar o pH, a disponibilidade de nutrientes e o teor de matéria orgânica. Ervas aromáticas preferem solos bem drenados e ricos em matéria orgânica, condições que favorecem o crescimento vigoroso e a produção de óleos essenciais.

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Após a análise, prepare o solo adequadamente, corrigindo a acidez, se necessário, e incorporando matéria orgânica para melhorar a estrutura e a fertilidade. 

Um solo bem preparado desde o início reduz problemas futuros e otimiza o desenvolvimento das plantas, assegurando um ambiente propício para o enraizamento e a absorção eficiente de nutrientes.

Seleção das espécies e variedades

A escolha das espécies e variedades de ervas aromáticas deve considerar a demanda do mercado, as condições climáticas da sua região e a facilidade de manejo. Algumas das ervas mais procuradas e adaptáveis ao cultivo em diversas regiões do Brasil incluem:

  • Manjericão;
  • Alecrim;
  • Orégano;
  • Tomilho;
  • Hortelã;
  • Sálvia;
  • Coentro;
  • Cebolinha;
  • Salsa.

Considere as características específicas de cada cultivar, como resistência a doenças, produtividade e teor de princípios ativos, para otimizar a produção. 

A pesquisa sobre as variedades mais adequadas ao clima local e ao tipo de solo disponível pode fazer uma diferença significativa na qualidade e na quantidade da colheita.

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Técnicas de cultivo e manejo sustentável

cultivar ervas aromáticas
Foto: Adobe Stock

Plantio e propagação

A propagação das ervas aromáticas ocorre por sementes, mudas ou estaquia. O método escolhido depende da espécie e da disponibilidade de material genético. Ao plantar, observe o espaçamento adequado entre as plantas, pois isso garante a circulação de ar e a absorção de nutrientes. 

A profundidade de plantio também varia conforme a erva, influenciando diretamente o enraizamento e o desenvolvimento inicial.

Utilize mudas sadias e de boa procedência para assegurar um bom estabelecimento da lavoura. O cuidado inicial com as plantas jovens, como a proteção contra intempéries e o fornecimento de água e nutrientes nos primeiros dias, é fundamental para um crescimento vigoroso e a formação de um sistema radicular robusto.

Irrigação e nutrição no cultivo de ervas aromáticas

A irrigação correta é vital. Evite tanto o excesso quanto a deficiência hídrica, pois ambos prejudicam o desenvolvimento das plantas. Métodos eficientes como o gotejamento ou a microaspersão entregam água diretamente à raiz, minimizando o desperdício. 

A adubação orgânica, por sua vez, repõe os nutrientes de forma equilibrada, promovendo um crescimento saudável e sustentável.

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Monitore constantemente a saúde das plantas, observando sinais de deficiência nutricional ou estresse hídrico. A aplicação de biofertilizantes e compostos orgânicos, além de nutrir as plantas, melhora a estrutura do solo e estimula a atividade microbiana, contribuindo para um ecossistema agrícola mais equilibrado e produtivo.

Controle de pragas e doenças

Identificar as principais pragas e doenças que afetam as ervas aromáticas permite uma ação preventiva e eficaz. Utilize métodos de controle biológico e orgânico, como o uso de defensivos naturais, a rotação de culturas e o plantio de plantas companheiras. 

Essas práticas reduzem a necessidade de produtos químicos, protegendo o meio ambiente e a saúde do consumidor.

Implemente um programa de manejo integrado de pragas (MIP), que combina diferentes estratégias para manter as populações de pragas em níveis aceitáveis sem causar danos ambientais. 

Isso inclui o monitoramento regular das lavouras, a utilização de inimigos naturais das pragas e a adoção de práticas culturais que desfavoreçam o desenvolvimento de doenças.

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Momento ideal da colheita e técnicas de pós-colheita

O ponto ideal de colheita varia para cada erva, mas geralmente ocorre quando a concentração de óleos essenciais e aroma está no auge. A colheita pode ser manual ou mecânica, dependendo da escala da produção. 

Após a colheita, os processos de secagem, seja natural ou em estufa, e o armazenamento adequado são fundamentais para preservar a qualidade do produto. A embalagem correta protege as ervas da umidade e da luz, mantendo suas propriedades até o consumo.

A qualidade do produto final depende diretamente das técnicas de pós-colheita. Invista em métodos de secagem que preservem as características organolépticas e os princípios ativos das ervas. 

O armazenamento em condições controladas de temperatura e umidade, em embalagens herméticas, garante a durabilidade e a manutenção da qualidade, agregando valor ao produto no momento da comercialização.

Ao investir no cultivo de ervas aromáticas, o produtor rural não apenas diversifica sua fonte de renda, mas também se posiciona em um mercado em expansão, que valoriza a sustentabilidade e a qualidade dos produtos.

*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão

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