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Economia

Conab reduz projeção para a safra de grãos 2023/2024 para 295,6 milhões de toneladas. 

Queda da safra de grãos corresponde a 24,2 milhões de toneladas. Produção de soja é estimada em 146,9 milhões de toneladas

Nome Colunistas

Da Redação

12/03/2024 - 11:00

Foto: Adobe Stock
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A queda é de 7,6% em relação ao ciclo anterior, ou seja, 24,2 milhões de toneladas a menos. Esse resultado se deve, principalmente, à redução de 7,1% na produtividade média das lavouras, saindo de 4.072 kg/ha para 3.784 kg/ha. Os dados são do 6º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024 divulgado pela Companhia nesta terça-feira, 12.

A colheita da soja também deve ser 5% menor do que a safra passada, alcançando uma produção de 146,9 milhões de toneladas. Segundo a Conab, a queda verificada se deve às baixas precipitações e às temperaturas acima do normal nas principais regiões produtoras. No entanto, em locais em que o grão foi semeado mais tardiamente as precipitações têm favorecido o desenvolvimento das lavouras. As instabilidades climáticas provocaram perdas significativas na produtividade, principalmente, da soja. A área cultivada também deve diminuir: cerca de 0,5% em 78,1 milhões de hectares.

O plantio do milho segunda safra em estados como Mato Grosso e Paraná prevê queda na área de 8,3%, estimada em 15,76 milhões de hectares. A previsão é que sejam colhidas 87,35 milhões de toneladas do grão. A colheita da primeira safra já atinge 32,9% da área cultivada, com estimativa de atingir 87,35 milhões de toneladas. A produção total do cereal deve chegar a 112,75 milhões de toneladas.

Para o arroz, a expectativa é de crescimento da área plantada: 4,7%, atingindo 1,55 mil hectares, com produção estimada em 10,55 milhões de toneladas. De acordo com a Conab, a semeadura nas principais áreas já foi concluída, apesar da instabilidade climática. No Rio Grande do Sul, principal produtor, as chuvas excessivas e enchentes ocorridas durante o plantio inviabilizaram a operação em alguns locais. 

No caso do feijão, a nova estimativa traz uma colheita total em torno de 3 milhões de toneladas. A primeira safra do produto teve uma oferta ajustada, o que influenciou nos preços praticados. De acordo com a Conab, a segunda safra da leguminosa apresenta aumento na área cultivada, o que poderá refletir em uma maior produção.

O algodão, que está com o plantio praticamente finalizado, registra área plantada de 1,93 milhões de hectares, um aumento de 16,3% se comparada à safra anterior. A elevação reflete o preço e as perspectivas de comercialização da fibra, aponta a Conab. O clima favorece as lavouras e a expectativa de produção é de 3,56 milhões de toneladas, atingindo um novo recorde da série histórica caso se confirme o resultado.

Já para o trigo, principal produto cultivado entre as culturas de inverno, a estimativa atual indica a produção em 9,6 milhões de toneladas.

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